Penso como se estivesse escrevendo e escrevo da forma que penso. A concisão e o impacto são meu estilo. Uma boa história, tal como um poema, não precisa de muitas linhas. O leitor prendo nas mãos. No final, devolvo-o ao chão. Ele decide como a história termina ou continua. Se quiser, acrescenta a última estrofe, o último verso ou a frase derradeira. Daí o encantamento.
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Ganhei o pão como economista. Ao me aposentar, deixei a aridez dos textos técnicos, para contar em prosa e versos histórias que eu vivi ou ouvi. E outras que eu invento.