Sobre mim... algumas palavras
Alguém movida pelo maior dos sentimentos... o amor, além do trabalho.
Alguém capaz de, se preciso for, ir ao encontro da outra pessoa, ainda que esta tenha lhe ferido, para estender-lhe a mão.
Um ser humano cheio de imperfeições, mas imbuído de um propósito maior: conhecer-se cada vez mais para, assim poder conhecer um pouco mais os outros, compreendê-los e amá-los sempre mais.
Estender a mão a quem realmente precisa é gesto de humanidade.
Perdoar a quem nos ofende é caridade mútua: para quem o recebe e para quem perdoa. Para mim, sem dificuldade. As ofensas doem, causam certa raiva, mas tudo é passageiro.
Bom mesmo é perdoar..., sentir-se leve e ser feliz, independente dos momentos que virão com outras necessidades de perdão.
E dentro dos enganos, falhas e erros que também cometo, espero ser, possivelmente, compreendida e perdoada.
Que meus maiores gestos não sejam por mim, nem somente em prol daqueles que estão comigo, mas também daqueles que de mim venham se aproximar.
Quanto a maturidade, é possível que nunca serei totalmente... Mas gosto disso, sem me importar o que alguém irá falar.
Um beijo.
Aparecida Ramos
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“Não devemos ter medo de nos confrontarmos… até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas”.
– Charles Chaplin –
Sem Palavras
Brancas, suaves mãos de irmã
Que são mais doces que as das rainhas,
Hão de pousar em tuas mãos, as minhas
Numa carícia transcendente e vã.
E a tua boca a divinal manhã
Que diz as frases com que me acarinhas,
Há de pousar nas dolorosas linhas
Da minha boca purpurina e sã.
Meus olhos hão de olhar teus olhos tristes;
Só eles te dirão que tu existes
Dentro de mim num riso d’alvorada!
E nunca se amará ninguém melhor;
Tu calando de mim o teu amor,
Sem que eu nunca do meu te diga nada!...
(Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas")
Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou maduro bastante ainda. Ou nunca serei.”
*Clarice lispector