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RL /19092017/ANO II

O voo continuará mesmo que seja leve essa ventania a balouçar todos os sinos da minha sesmaria. Entrementes, Deus nos livre da soberbia daquele que se faz poetastro, inda mais, da indiferença dos que se dizem profetas, quiçá donos da veritas-absoluta.
 
De repente... não mais que de repente no paço dos absurdos às ventas...
 
 D’ave absintada
 
Voo-me sonetando
por sonetar...
sobre a dura mesa de bilhar
pé ante pé, sempre saltando!
 
Lógico! O poeta
deitado na bruta pedra
ao resto do pó se medra...
Pó dos trapos do profeta?
 
Poeta? In-sana profissão...
Platão jamais a aceitaria
no ato da contrição.
 
Porém, qual sentido teria
o uni-versus sem ilusão...
sem húmus, hulha nem heresia?!

Obrigado leitor, e a todos que compartilham comigo esse voo-poético no meu penhasco... "pela arte e pela amizade". Carpie diem Amigos, sempre!


# -------------------------------------------------------- Gilberto Oliveira ------###