Por tempos pensara ser poetiza livre do pensamento solto, julgada pela sociedade mas que detinha uma verdade de poucos. Mas era-me eu a deriva, afundada em uma inconstância eloquente e desoladora. Buscando sempre mais e mais, pois não sabia ao certo o que estava a buscar. Pensava que eu era emotiva ao extremo e por isso sensível ás lágrimas, mas não sabia eu a imensidão do vazio que se alastrava em meu coração.
Hoje só sei o que Deus a mim confiou em espírito!
Sou feita do que escrevo, mas quem sou é o que eu tento escrever. Tenho uma sede incansável de aprender, mas pareço não saber parar de errar.
Estou aprendendo a viver, descobrindo o Amor, conseguindo esquecer, tudo o que um dia me machucou.
Sou gota d’água do oceano, que guarda um mar no coração, e uma missão aqui na terra. E o medo já não mais me aflige, pois sou filha de Deus, e ele e por mim.
E se parte do meu refletir for luz ou escuridão a outrem, já serei eternamente grata.