Há algum tempo que as palavras fugiam do papel, a caneta estava esquecida em um espaço qualquer da gaveta. Por muito tempo procurei explicações para tudo o que estava acontecendo, não havia mais inspirações, as ideias eram vagas, minha mente era uma caixa de enigmas e dúvidas. De certa forma abandonei meus sonhos, deixei que os dias me arrastassem, mas hoje percebo que ainda há tempo para recomeçar. Sei que nem sempre terei inspirações, mas não posso negar que escrever faz parte de mim, serve como um autoconhecimento, uma forma de expressar meus sonhos, sentimentos e até mesmo angústias. Não existe nada melhor do ver as palavras fluindo no papel.
Tenho consciência de que estou longe de ser uma grande escritora, mas o que importa mesmo, é que eu nunca perca a vontade de escrever, de ler e amar as palavras como parte do meu ser.
Ao escrever procuro dizer o que sinto, mas nem sempre consigo descrever tudo, pois caminho em uma estrada onde busco outras faces diferentes da minha, procuro fazer histórias, na qual sonho em ser ou viver, busco desvendar novos caminhos onde eu possa ser construtora de uma nova história, de uma nova vida.
Escrevo, mas não sou poeta, sou apenas um ser comum que ver a vida com outro olhar, que busca entender os mistérios que se ocultam, por isso procuro respostas além do que conseguimos enxergar.