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 Desde há muito me indagam sobre meu perfil no Recanto...

...Não me julgo poeta profissional, até porque não concebo a arte de escrever poesias como profissão, mas sim, como prazerosa possibilidade de exteriorizar emoções, vozes da alma... Registre-se que nem sempre a voz da alma poética significa a verdade da pessoa física que fala; daí eu dizer que muito do que escrevo é apenas desdobramento das minhas manifestações físicas acompanhadas de mero lirismo; é apenas conduzir a pena sobre o papel, delineando o resultado da contemplação de algo, alguém, ou de mim mesmo, num determinado tempo e espaço...

Deveras, escrevo por entusiasmo, por isso o slogan em minha página: “Uma pena meramente entusiasta.” Por essa razão, é possível que algum escrito meu se assemelhe a algo já escrito por outrem, ou até mesmo coincida com “a história de alguém”, pelo que, desde já, peço as desculpas pertinentes...

Esclareça-se que eu não me prendo ao classicismo, quando o assunto é conduzir a pena exteriorizando vozes da alma. Isto é, não sou fiel às regras poéticas da tradição clássica. Aliás, não sou adepto de regras (poéticas) quando escrevo poesias, posto que acho inconveniente segui-las, a partir do momento em que é a alma que fala, que se expressa fazendo uso da pena para deleite de quem também ouve e lê com o coração, embalando a própria e outras almas... A corroborar, bom que se veja “Espectro poético da alma” http://www.aurismarmonteiro.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=3221213 ).

Contudo, embora eu não siga tais regras (poéticas, do estilo clássico), procuro sempre ser fiel à rigidez gramatical do Português Brasileiro, tentando redigir o menos incorreto possível e atribuo a meus poemas o estilo modernista, pelo qual é dado ao espectador “ver com olhos livres” (reporto-me aqui ao espírito do Modernismo, desencadeado pela Semana de Arte Moderna, em 1922) e normalmente esquematizo meus versos em rimas alternadas (ABAB), como sói acontecer na maioria dos meus escritos. Assim os faço porque entendo soar melhor a declamação, em se tratando de poemas rimados, sejam rimas ricas ou pobres. E por falar em declamação, que não se olvide que sou deficiente auditivo, razão pela qual me sujeito a erros de pronúncia, não obstante meu costume de tentar escrever e falar sempre com esmero, o menos errado possível... e aqui, meus amigos, rogo compreensão.

Escrevo em versos livres, como bem se observa, pois, como dito, não obedeço fielmente à rigidez da métrica, construindo, inclusive, poemas com heterogeneidade, isto é, as estrofes nem sempre apresentam números iguais de versos. Mas há momentos em que escrevo textos nada poéticos, ousando chamá-los de crônicas, artigos, etc, porém, ressalte-se, externando fatos, que seguramente digo tratarem-se de puras verdades...

De todo modo, tenho que o mais importante é escrever, pois, “Pior seria se eu não soubesse ler!” ( http://www.aurismarmonteiro.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=3553273 ).

Bem, meus amigos, mais do que isso posto, sugiro que vejam em “Um ano de Recanto!” ( http://www.aurismarmonteiro.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=3563897) e contemplem meus singelos escritos, poéticos ou não, em visita ao meu site  ( http://www.aurismarmonteiro.recantodasletras.com.br ), onde todos serão bem-vindos e poderão ficar à vontade para registrar todas e quaisquer críticas e eventuais elogios.

Enfim, eis meu perfil, para efeito deste Recanto!