Se quiseres saber onde moro,
não tacteies o corpo dissoluto das pedras,
não devasses a paciência do olhar na nébula geográfica
das cidades imponentes.
Procura-me antes nas margens do poema,
onde as palavras ditam a desordem
dos subúrbios e as ideias mendigam um pedaço de paz.
Maria da Fonte
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