Aquele sino bateu várias vezes
na alameda calcinada de ares graves...
As pessoas não levantavam a cabeça
e seguiam empurrando solenemente seu morto
que ria da claque muda que ele trazia...
Dos jazigos perpétuos
velhos inquilinos saudavam o novo...
E os sinos plangentes anunciavam
a vinda de um novo porco...
A marcha era lenta, lerda...
A lágrima pura, dura...
A carga era pesada,
mas mais do que pesado
não era o corpo nem a vida que o arrastara.
Mais do que pesado
era o choque do que era vivo
no encontro
com o que estava morto...