Poema de Fim de Ano!

Queria te dar tantas coisas
Neste derradeiro dia do Ano
E começar bem o Ano Novo
Com a Força deste Arcano!
 
Mas eu nada tenho para lhe ofertar
Exceto as simplezas do meu versar!
Versos que rompem as distâncias
Vencendo todas as dissonâncias
Num intuito único de te encontrar.
 
E encontrando-te,
Peço-lhe apenas que me conceda um desejo:
Que me envies teus fartos e doces sorrisos,
Todos eles envolvidos em perfumados beijos,
Num concerto de sons, feitos de improvisos!
 
Todos!
Sim, todos eles em relevos!
Cinzelados no clarão da Lua cheia,
Na cor que tu sabes que me fascina,
A cor que um dia elegeste prá mim!
Este vermelho forte que me alucina,
O vivo e afogueado tom de carmim!

E eu meu anjo,
O mesmo lhe darei por suposto,
Coincidente e similar presente.
Ambos oferecidos de bom gosto
À nossa tão usual confidente!
A Lua!

E a Lua,
Inspirada dum romantismo noturno,
Brilhará no zênite qual rara diadema,
Declarando no cantar de um poema,
Versos criados nos Anéis de Saturno.


Ragazzo