AMANTES DE LISBOA


Sob as águas calmas do Tejo,
O Sol reluz numa raia a brilhar,
Convidando amantes ao festejo.
Um pouco antes de descansar.

E para tanto, Ele dá lugar à Lua,
Que desponta no céu de Lisboa,
A deusa romântica que submete,
Mágico entardecer que promete,
Que os amantes, não virão à toa!

E lá vêm eles de todas as partes!
Descendo rápido pela Rua do Ouro,
De mãos dadas pela Rua da Prata,
Guardando bem os seus tesouros,
Neste entardecer de serenatas...

Entre os pares de todas as idades,
Às margens do Tejo se enamorarão!
Corações em busca das afinidades.
Nos amores tão famintos de paixão!

E não há amante que não se beija,
Nem há braços que não se cruzam,
Numa entrega total sem queixas,
Nos murmúrios que se lambuzam!

Ah, Amantes de Lisboa...
No Tejo a se entregar,
Numa noite que abençoa,
Mais além da beira mar!

Numa saudade que magoa,
Pela ausência duma pessoa
O Tejo veio me consolar.
E a Ele, eu pedi em segredos,
Nos Sentimentos que excedo,
Que por sempre irei te amar!


Ragazzo