Bangu, Camará e "Om Namah Shivaya"

Bangu, Camará

Tatá, tatá...
Tatá, tatá...
Tatá, tatá...

 
Fone no ouvido
som invadindo.
Mantra no embalo
do balanço a balançar,
pra lá e pra cá.
Na velocidade
do ferro no ferro.
Chega São Cristóvão
a viagem a começar.
Passa Maraca, Mangueira e Xavier.
Bangu chegará...

Tatá, tatá...
Tatá, tatá...
Tatá, tatá...

Tatá, tatá...
 
“Om Namah Shivaya”
Fone no ouvido
som invadindo.
Mantra no embalo
do balanço a balançar,
pra lá e pra cá.
Passa Cascadura e Madureira.
Bangu chegará...

Tatá, tatá...
Tatá, tatá...
Tatá, tatá...

 
Marechal,
Deodoro,
Vila Militar.

Tatá, tatá...
Tatá, tatá...
Tatá, tatá...

Bangu chegará
 
Fone no ouvido
som invadindo.
Mantra no embalo
do balanço a balançar,
pra lá e pra cá.
A flecha de prata
estica na reta,
Magalhães,
Realengo,
“bença” Padre Miguel.
Bangu chegará...
 

Tatá, tatá...
Tatá, tatá...
Tatá, tatá...

Apago em Alfa,
em Beta Shiva sorrindo vem me abraçar,
em Gama alguém me cutuca.
Desço em Camará.
Bangu? Nem vi passar.

Tatá, tatá...
Tatá, tatá...

Tatá, tatá...

Tatá, tatá...
 

(imagens obtidas da internet, todos os créditos e agradecimentos aos seus proprietários e criadores)