NA QUEBRA DA VIRGINDADE PERDE-SE TAMBEM A PUREZA

Publicado por: Zé Bezerra o Águia de Prata
Data: 22/07/2009
Classificação de conteúdo: seguro

Créditos

Autor: Poeta José Bezerra Ed. de Audio: Welington Junior
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
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NA QUEBRA DA VIRGINDADE PERDE-SE TAMBÉM A PUREZA

Menina se tornou moça

Buscou a felicidade

Junta com outros amigos

Desfrutando a mocidade

E em busca de prazeres

Perdeu sua virgindade

E assim continuou

Em verdadeira miséria

Seguiu a vida noturna

Não levou uma vida séria

E para se alimentar

Vendia a própria matéria

Era bela, jovem e forte

Sábia e muito astuta

Dizia que seu prazer

Era a mais doce fruta

Viveu gozando a vida

Como simples prostituta

Uma bebida sempre tem

O selo da garantia

Se destruindo o selo

Perdeu a sua valia

Quebrando sua selagem

Perdeu sua hegemonia

Uma jovem tropeçou

Quem tropeça sempre cai

Vivendo só da orgia

Nunca diz aonde vai

Hoje é mãe de cinco filhos

De nenhum conhece o pai

Hoje idosa e exausta

Quem viveu só de aventura

Festa, bebida e sexo

Destruiu sua estrutura

Não tem nada de seu

Chora a sua desventura

Agora chora e lamenta

A perda da virgindade

Desprezou pai e mãe

Para viver na vaidade

Nem perto de seus filhos

Ela se sente à vontade

Desgastada e fraca

Dos filhos sente o desgosto

Teme que qualquer um

Lhe jogue lama no rosto

Das três filhas que tem

Uma lhe tomou o posto

Hoje ela é mãe e avó

Com filhos, filhas e neto

Nesta triste convivência

Debaixo do mesmo teto

Teme até que as outras

Sigam o mesmo projeto

Com o estatuto da mulher

Com o homem a igualdade

Podem fazer o que querem

Buscam falsa liberdade

Quando dão conta de si

Já perderam a virgindade

Com a palavra de Deus

Se salva a alma perdida

Podemos reconstruir

Uma rede já rompida

Não se pode consertar

A virgindade perdida

Vi uma jovem chorando

No seu olhar só tristeza

Seus olhos eram candura

Neles não há mais beleza

Quebrou sua virgindade

Perdeu também a pureza.

Em 18/07/2009

Zé Bezerra o Águia de Prata
Enviado por Zé Bezerra o Águia de Prata em 22/07/2009
Reeditado em 22/07/2009
Código do texto: T1713647
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