Senhoras e Senhores,
Leitor querido,
Amores e irmãos...
Afasto-me da poesia, por período indeterminado.
Não é a expressão de minha vontade,
pois minhas mãos anseiam por
criações e meu cérebro, agiganta-se em proporções notáveis, diante do Período Literário insurgente.
Entretanto, embora não possa precisar a veracidade de minhas palavras, nem o cumprimento de minha promessa, afasto-me por ser neófita!
Agora, sequer sei o que sabia até então, sobre REGRAS GRAMATICAIS.
Além disso,mal interpretada, por pessoas, que embora deixando adentrar em suas casas cenas de sexo, explícito ou implícito,veiculados pela mídia, agora achincalham minhas tentativas poéticas em devaneios, ora pueris, ora senis, exponho aqui meu repúdio.
Cessarei de dizer coisas banais. Nunca mais exporei idéias, sejam elas expressões lúcidas, ou pincéis de Van Gogh sobre tela inglória!
Dilacero aqui parte de mim. Ele a orelha. Eu, as idéias!
Já houve anteriormente várias tentativas frustradas de calar.
Em 1990,escrevi em minha surrada máquina:
“Calei as teclas dessa vil paixão!"...
Continuei e em 2007, comecei a publicar na Internet, os frutos advindos desse período.
Em 2008, despedi-me até do Recanto...
Não logrei êxito, continuei expondo minhas criações.
Agora, estranhando a incoerência entre PSEUDOMORAL e REALIDADE, exponho nesse discurso minha decisão:
Meu cérebro terá que se adaptar a NOVAS NORMAS GRAMATICAIS, após anos de estudo, em curto espaço de tempo, e isso a contra gosto!
Minha vida terá que se adaptar a ler CANTARES DE SALOMÃO, ler minhas poesias censuradas e assistir novelas, teorizando erótico e praticando o obsceno!
Discurso político?
Não!! Neófitos sequer participam de pleitos!
E a vida segue... ***************************** Série:"O MENINO DE LOUÇA"
Desisti e restam apenas fragmentos...
Por aí...
Quem sabe um dia? *****************************