Rios de asfalto

Rios de asfalto

Entre rios de asfalto e cimento,

uma vida mais tranquila, na cidade fui buscar,

No colorido de tons negros e cinzentos,

as buzinas são lamentos, brilho de farol: luar,

É tão triste quando vai anoitecendo,

a fumaça escondendo luz de estrela que restar,

Amanhece o céu todo encoberto,

estou cada vez mais certo, já é hora de voltar,

Pros rios de onde tirava o meu sustento,

De tons verdes onde o tempo não tem pressa de chegar,

Refletindo tanta luz que não sabemos,

Se é o céu que está em seu leito ou se é o rio que está no ar,

Vou embora, pois nasci naquela terra,

E é pra lá que eu vou voltar