Eu fui convidado prum samba No boteco do Assumpção Cheguei beliscando nos pratos Mesa farta, meu irmão
O som que chegava dos fundos Era pura inspiração Compasso e harmonia Cavaco, pandeiro e violão
Mas tinha uma morena saia curta Singela porta voz da perdição
A roupa colada no corpo Cabelo no jeito, sambando descalça Meu Deus que judiação
Se nego rondasse por perto De olho na prenda Cheio de imaginação
Ela mostrava um sorriso E dizia baixinho, - “não chega mais não” E logo avisava no charme
“- Sou sobrinha do Assumpção”
O cara é de muito respeito Levando com jeito Uma doçura de tratar
No peito um armário de aço Um metro e noventa São cento e quarenta Bem difícil de encarar
Manguaça me pega no braço E diz que vai me aconselhar Começa dizendo nos versos O jeito certo de azarar
Disfarça só olha pra moça Quando o titio se afastar Nem tenta pegar na mão dela O cara é uma fera Você vai se complicar
Se abraça na mãe paciência Que traz consciência E vem lhe avisar Que o jeito que ela balança Faz nego com febre levantar
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