AMaiorDor-ChicoDoCrato-MeigoRabiDaGaliléia

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ChicoDoCrato, Música, Voz e Violão, Arranjo, Mixagem e adaptação do poema de Meigo Rabi Da Galiléia

AosMeusfilhos, Manuel(Oceânografo), Rodrigo(Logística)minhanetinhaValentina, Rafael(Agrônomo)MinhaNetinhaMariaIsadora.

Audacity110 Rítmo +30 em Dó+ Gravação caseira. Gravar em estúdio.

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(Bis) Qual é a maior dor? Você já pensou nisso?

Um jovem deixou um bilhete aos familiares, pouco antes de cometer suicídio,

e expressou no papel o que estava sentindo.

Disse ele que a maior dor na vida não é morrer, mas ser ignorado.

É perder alguém que nos amava e que nos deixou de se importar conosco.

É ser deixado de lado por quem tanto nos apoiava

e constatar que esse é o resultado da nossa negligência.

A maior dor na vida não é morrer, mas ser esquecido.

É ficar sem um cumprimento após uma grande conquista.

É não ter um amigo telefonando só para dizer "olá".

É ver a indiferença num rosto quando abrimos nosso coração.

O que muito dói na vida é ver aqueles que foram nossos amigos,

sempre muito ocupados quando precisamos de alguém para nos consolar

e nos ajudar a reerguer o nosso ânimo.

É quando parece que nas aflições estamos sozinhos com as nossas tristezas.

Muitas dores nos afetam, mas isso pode parecer mais leve quando alguém nos dá atenção.

É bem possível que esse jovem tenha tido seus motivos para escrever o que escreveu.

Todavia, em nenhum momento deve ter pensado naqueles que o rodeavam.

Se pudesse sentir a dor de um coração de mãe dilacerado ante o corpo sem vida do filho amado...

Se pudesse experimentar o sofrimento de um pai que tenta, em vão,

saber do filho morto o que o levou a tamanho desatino...

Se sentisse o desespero de um irmão que busca resposta nos lábios imóveis

do ser que lhe compartilhou a infância...

Se pudesse suportar, ainda que por instantes, a dor de um amigo sincero

a contemplar seus lábios emudecidos no caixão, certamente mudaria seu conceito sobre a maior dor.

Se você pensa que está passando pela maior dor que alguém pode experimentar, considere o seguinte:

Uma mãe que chora sobre o corpo do filho querido que foi alvo das bombas assassinas,

em nome das guerras frias e cruéis.

Uma criança debruçada sobre o corpo inerte da mãe atingida por granadas mortíferas.

Um órfão de guerra não é obrigado a empunhar as mesmas armas que aniquilaram seus pais...

Um pai de família que assiste o assassinato dos seus, de mãos amarradas.

Enfim, pense um pouco nessas outras dores...

Pense um pouco nos tantos corações que sofrem dores mais amargas que as suas.

E se ainda assim você estiver certo de que a sua dor é maior,

lembre-se daquela mãe que um dia assistiu a crucificação do seu filho inocente,

sem poder fazer nada.

Lembre-se também daquele que suportou a cruz do martírio mas não perdeu a confiança no pai, que tudo sabe.

E se ainda assim você achar que é o maior dos sofredores,

considere que talvez o egoísmo esteja prejudicando a sua visão.

Descobrir qual é a maior dor, é muito difícil.

Mas a maior decepção é fácil de deduzir.

É a daqueles que se suicidam pensando que extinguirão a vida e com ela todos os problemas.

Esses saem do corpo, mas, indubitavelmente, não saem da vida e, muito menos, acabam com os problemas.

(Bis) Portando, por mais difícil que esteja a situação, nunca vale a pena buscar essa porta falsa, chamada suicídio.

É importante lembrar sempre: por mais escura e longa que seja a noite, o sol sempre volta a brilhar.

E por mais que pensemos estar em solidão, temos sempre conosco um amigo fiel e dedicado que jamais nos abandona: DEUS.