Síndromes, complexos e literatura

(...) Muitas síndromes têm seus conceitos baseados em personagens da literatura. Eles influenciam a vida pessoal de tal modo que passam a simbolizar, no coletivo, nossas angústias conscientes e inconscientes. A vida imita a arte ou a arte imita a vida?

Freud, a partir dos relatos de experiências infantis, baseou-se na tragédia de Sófocles, Édipo-Rei, para ilustrar seu Complexo de Édipo, aversão ao pai e preferência pela mãe. Édipo matou o pai, Laio, e casou com a própria mãe, Jocasta. Na mulher, a tendência contrária chama-se Complexo de Electra. Electra, filha de Agamenon e Clitemnestra, depois do assassinato de seu pai pelo amante da mãe, sente o desejo de vingar o pai, incitando a morte da mãe. Electra passa a simbolizar o amor passional pelos pais a ponto de querer sua igualdade pela morte.

Mas não só a literatura grega é inspiradora dos conceitos psicanalíticos. Qualquer outra obra que trate da complexidade do ser humano poder ser um protótipo ou arquétipo para o mundo real, como as figuras de Dom Quixote, Hamlet e praticamente todos os clássicos da literatura infantil.

Muito já se estudou sobre os simbolismos das histórias infantis em Charles Perrault, Hans Christian Andersen e os irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, ou você nunca leu sobre o Barba Azul, O Patinho Feio, O Pequeno Polegar e a Bela Adormecida? Se pensar bem, todos têm sua conotação moral, e todos foram adaptados de várias maneiras com o passar dos séculos.

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O texto completo encontra-se na página Blocos online, na coluna Orkultural de 9 de dezembro de 2005: (link cortado)

http://www.blocosonline.com.br/literatura/prosa/colunistas/

cherrmann/chindex.htm

Quem quiser comentá-lo: (link cortado)

http://solfirmino.blogspot.com/2005/12/

sndrome-complexos-e-literatura.html

Solange Firmino
Enviado por Solange Firmino em 09/12/2005
Reeditado em 06/11/2006
Código do texto: T82972