HOMO SAPIENS

O conhecimento é usado para designar a atividade com que se toma consciência de alguma coisa, objeto, ou informação adquirida através da atividade executada ou refletida. O ser humano tem várias maneiras para conhecer as coisas que estão ao seu redor, a si próprio, ao outros semelhantes e a Deus. O primeiro e mais intenso é o sensitivo. Depois podemos falar do imaginativo e por fim, o intelectivo. Esses níveis não estão ligados hierarquicamente, e sim num crescendo natural. Tanto nas relações ativas, quanto nas relações de resultados, eles estão intimamente ligados entre si e intercomunicam. Por isso o ser humano intelectivo necessita obviamente do sensitivo, ao passo que o sensitivo tende a transfigurar-se no intelectivo e esse passo acontece pelo imaginativo.

Esse conceito denota o conhecimento universal e abstrato. E é praticamente sinônimo de idéia universal. Isso faz com que o ser humano em si mesmo seja belo. Uma designação que lhe suscita o sentimento de admiração. A felicidade em saber que é capaz de fazer coisas bonitas, boas e de modificar o que não está bem ou belo.

Essa constatação leva o ser humano a três acepções principais sobre a sua caminhada. A existência, experiência e diferença.

Existência – É o que dá atualidade a uma essência e com a essência constitui os dois princípios ontológicos principais e primários de qualquer ser vivente. Ser e existir. É a propriedade humana de não ficar fechada dentro de sua essência, mas de encontrar-se fora de si, é um caminhar em direção às próprias possibilidades.

Experiência – representação máxima do ser humano sobre as coisas vividas, ouvidas, faladas, tocadas e vistas, e também tudo o que a pessoa está em condições de aprender através da sua sensibilidade, intelectualidade e imaginário.

Diferença – A relação de alteridade entre as coisas que são idênticas sob os outros aspectos e as que são diferentes. Ou seja, o ser humano que através da sua existência e da sua experiência, começa a perceber que há em todos os lugares, momentos e coisas, uma diferença real entre si. Inclusive com respeito ao seu conhecimento. Isso não implica e nem contraria a idéia de verdade lógica e ontológica.

A verdade, classicamente falando, é a conformidade da mente, ou conhecimento com a realidade. Ou seja, verdade lógica. Embora seja um contraposto à verdade ontológica, que é a correspondência das coisas com a mente divina, que as ideou. A verdade é um valor absoluto e fundamental, pois constitui o objetivo principal do ideal almejado. Sem ela não se chega a lugar qualquer eticamente falando. É uma virtude que realmente liberta.

É isso aí!

Acácio Nunes

Acácio Nunes
Enviado por Acácio Nunes em 20/09/2018
Código do texto: T6454437
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.