Um Criminoso Maldito

Em nossa quinta coluna da série Vilões Bíblicos, meus prezados leitores irei tratar de Caim como um criminoso com um futuro frustrante e bastante pesado na ótica de quem analisa, a perspectiva jurídica tão evidente também fará parte dessa longa análise da vida de Caim, poucos sujeitos tiveram uma vida tão atribulada e perseguida e muito mal compreendida pela humanidade.

Mas tudo tem um jeito para se resolver as infinitas dúvidas que se apresentam. Como um analista anônimo e vigoroso irei observar as pistas dadas por esse criminoso em apreço, devemos caro leitor considera que a morte não finaliza tudo que pensamos finalizar em vida. O analista deve ter no mínimo ousadia para entender Caim como suspeito de um crime que de fato e moralmente ocorreu nos tempos primordiais da humanidade.

Um conjunto de questões deve ser aqui levantado no mínimo,então veremos as questões acerca do criminoso. O que ele realmente fez? Quem o julgou exatamente? Como ele foi julgado exatamente?Quem exatamente ele matou? Onde o crime ocorreu de fato? Quais eram as testemunhas oculares do fato? Quais são as armas do crime? Quem foi seu advogado?

Criticamente vamos aqui recorrer primeiro a fórmula das respostas, cada pergunta acima merece uma verdadeira reflexão, e não a ideia de especulação financeira comuns aos corretores da Bolsa de Valores. O método usado indica a seriedade do autor, em questão.

Regiamente, ele era um criminoso difícil, temperamento explosivo e decidido sempre a fugir de tudo e de todos em qualquer ocasião. Vou responder a primeira pergunta como um corte na pele, segundo a fonte mais segura ele matou o seu irmão em termos práticos e exatos. O que isso significou exatamente? Significou o fim dos laços fraternais na humanidade como um todo. Essa morte também de forma metafórica indica um caminho sem volta que o criminoso escolheu para sua vida.

Inicialmente, segundo a mesma fonte teve Um que o condenou com dura sentença bem extensa e imensa. A Tradição judaica Oriental e cristã Ocidental indicam sempre que Deus foi seu juiz e na verdade parece que é certo , nisto a Tradição não mente nem oculta fatos concretos. O Caim não tinha uma saída segura ou confiável mediante seus esforços morais sociais.

Mas, segundo a mesma fonte indica que não houve algo como um tribunal, com juiz , advogados de defesa e acusação, nem promotor , e testemunhas. Esse cenário comum a ideia de um julgamento não se fez necessário. Essa ideia comum a ideia de Justiça como equilíbrio de balança e peso dado ao criminoso e a vítima, isso ainda não fora cogitado por ninguém nessa época.

Indícios comprovam que foi em um campo aberto e plano, perto das plantações e lavouras do criminoso. O ambiente natural realmente sempre favorece os criminosos, nada mais do que um tique de cuidado do analista curioso que prima pelos detalhes que a narrativa pode oferecer cerimoniosamente. O ambiente é um caminho das dúvidas e das certezas morais e sociais. E também poderia ser qualquer cenário da cidade grande ou mesmo da área rural.

Nunca houve alguém que pensasse nas armas de Caim como um criminoso e homicida. Agora posso dizer que uma pedra poderia matar uma pessoa dependendo da distância que foi atirada , ou então umas boas pedradas também matariam um sujeito. Então temos uma arma , caro leitor cadê as outras. Agora falarei da segunda possível arma de Caim como um criminoso, um punhal , com algumas punhaladas e tudo estaria resolvido mediante pouco esforço ou trabalho.

O outro tipo de arma poderia ser um pedaço de bambu ali exposto ajudaria Caim em matar seu irmão, umas boas pancadas com bambu poderiam matar um sujeito cansado do dia de trabalho. Na verdade, o Caim usou o que lhe mais próximo, falamos de poucas armas possíveis e exatas para um golpe fatal contra uma pessoa que moralmente está errado e é um crime.

Somente sabemos que ele não tinha um advogado para apurar os fatos sucedidos , e para poder ouvi-lo e dar sua compreensão jurídica e dar condições para ser julgado, esses elementos andaram em falta na época. Isso foi muito doloroso para Caim , sem uma defesa digna deveria aceitar uma condenação com suplícios pesarosos. O esforço foi perdido , uma guerra sem resposta.

O criminoso em apreço estava como num ditado popular'num mato sem cachorro', não sabia o que fazer diante da situação sancionada pelo Camarada que lhe condenou sem dó ou piedade, que andou bem longe dessa condenação. Caim não tinha com nem argumentar honestamente em sua defesa , que teve um direito a defesa. Parece que isso era antiquado para seu momento moral.

Mas nem tudo estava perdido, ele poderia oferecer ali suas razões morais para o crime, já seria uma autodefesa, ele decidiu não argumentar muito , para não piorar a situação que ele estava envolvido. Parece que as alternativas eram mínimas mediante o evento, um corte e condenação e um fim trágico.

Assim parece que ficou mais fácil da ótica de quem assiste tudo, mas quem opta pela participação ativa, a ausência de dificuldade requer um conjunto de cuidados morais e sociais, aí mora o perigo. A sentença dada já diz tudo ou quase tudo que carecia ser dito ao sujeito em questão. A sentença fora seus encargo e sua cruz naquele momento que não pode se descartar.

Lendo a sentença , pude entender 'serás um fujão" o Senhor da sentença previu ao desalmado criminoso que ele não teria um paradeiro definitivo para sua vida tão rude e ele tinha esquecido esse pequeno detalhe da sentença tão dura e exata para sua vida. Infelizmente não posso lhe dar a conotação de peregrino ou viajante pois não daria certo com o contexto ao redor. Talvez a conotação de viajante poderia caber por um instante.Como viajante, ele poderia ir a qualquer lugar que quisesse e desejasse no mundo , não teria empecilhos de passaporte.

Desditosamente, se optarmos por forasteiro felizmente daria certo para Caim, pois forasteiro indica quem vem de fora, e um estrangeiro. Mas conforme pensa um pensamento literário diz ' a sabedoria vem de longe', Caim receberia um título prudente e ambivalente que poderia esconder seu passado sombrio tão assombroso que desafia a lógica do Capitalismo Tardio.

Isso foi apenas duas hipóteses arguidas, mas ainda falta entender o resto da sentença, 'ninguém te matará', nisso esconde um pequena e singela proteção ao criminoso, não quer dizer que ele escapou da punição que merecia naquele dia escuro. Caim agora também fugiria protegido, uma fuga com proteção indica muita informação, essa promessa envolta na punição , estava dizendo que o criminoso teria uma certa vantagem sobre os demais.

Talvez , pode-se pensar que ele seria um criminoso proscrito , sem um tribunal digno, sem uma forma de prisão, sem visitas, que dureza, sem companheiros ou algo parecido que se encaixasse em seu perfil de bandido e homicida, Ele seria um forasteiro sem ser incomodado, com esse recurso poderia desafiar a Lógica do Mundo e construir algo que fosse digno, sentia um pouco melhor diante dos fatos.

O criminoso foi bem analisado mediante verificar tudo que procedeu sua vida moral , o título de forasteiro desafia o entendimento do texto , mas favorece de forma dúbia Caim, um sujeito com múltiplos tiques de ação parece um artista que ser aristocrata que rompe com os padrões para subir a escada social da época histórica, ainda faltam dois capítulos para o fim da jornada épica de Caim, talvez o forasteiro se deu bem com pode se sair na sua estória pessoal, tudo é uma pequena jornada.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 15/08/2017
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