A deformação do caráter brasileiro.

A expressão deformação do caráter brasileiro é inadequada.

A ideia mais correta, ausência de caráter.

Fenômeno que atinge aos povos latinos, especialmente, América do Sul e Central.

Com efeito, a corrupção não é apenas um fenômeno político.

Tão somente das classes dirigentes, desse modo, é social e cultural.

A pessoa mais simples ao maior grau institucional.

O Brasileiro não tem como fundamento, a formação ética.

A grande tristeza da nossa civilização.

A moral brasileira é determinada pela ausência do caráter.

Como ter esperança na nação.

A nossa formação determina-se a um amontado de tupiniquins.

O caráter em nosso continente é algo raro, pouquíssimas pessoas.

No Brasil, vive-se uma situação ética difícil.

A marginalidade social do ponto de vista comportamental é regra.

Um país formado de tranqueiras.

Transferir tal fato para apenas o mundo político.

Um equívoco.

A imoralidade está solidificada culturalmente.

A tal ponto, que os perigosos são os éticos.

A supremacia do anti valor

Desse modo, as pessoas boas e éticas.

São discriminadas socialmente.

Não bem vistas institucionalmente.

Onde chegamos, esse é o nosso Brasil.

Se alguém é ético, a pessoa passa ser visada.

Transforma em perigosa institucionalmente.

Se posicionar com ética, costuma ser excluída.

O ético é discriminado, não aceito socialmente.

Nesse sentido, que podemos entender os batedores de panelas.

Uma suposta classe média ética.

Cuja natureza moral fundamenta na ausência do caráter.

Desse modo, age contraditoriamente.

Bate panela contra a corrupção.

Quando a referida é praticada pela esquerda.

Silencia quando a corrupção um fenômeno de direita.

Devido à manipulação ideológica através do preconceito de classe.

Tal fato é o maior exemplo do caráter corroído.

Como acreditar na construção do caráter brasileiro.

Todavia, o caráter só é possível.

Em sociedades justas socialmente.

Muito difícil ser brasileiro, ser correto, e, sobretudo.

Buscar a construção do caráter não corroído.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 21/06/2017
Reeditado em 21/06/2017
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