JULGAMENTO DILMA-TEMER

Acompanhei as duas primeiras sessões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e faço agora comentário sobre um fato relevante da cena politica e jurídica do país. Dificilmente haverá pedido de vista do processo, porque foi feito anteriormente pelo atual presidente da Corte, Gilmar Mendes, que funcionou como relator da ação, movida pelo PSDB em 2015, alegando fraude na eleição presidencial de 2014 em que o candidato do partido fora derrotado.

Diante do agravamento da crise politica no governo Temer, coincidentemente ou não, o presidente do TSE, Gilmar Mendes, decidiu retomar o julgamento no mês de maio, após uma interrupção para ouvir testemunhas requeridas pelo vice-procurador eleitoral da república, Nicolau Dino.

Como relator, o ministro Herman Benjamin, rebateu com riqueza de detalhes e argumentação sólida os advogados de defesa de Dilma e Temer. Além disso, Nicolau Dino deu igualmente um parecer em que pede a condenação dos réus Dilma-Temer. Não podemos especular o resultado dos votos dos sete ministros julgadores. É cedo demais, pois ainda faltam três sessões para conclusão do julgamento.

*Samuel Filho