SOCIEDADE, EDUCAÇÃO, RESPONSABILIDADE A PARTIR DA FILOSOFIA CRITICA DE HEGEL

INTRODUÇÃO

Depois do iluminismo alemão, surgiu uma filosofia critica a respeito dos limites da razão e do que esta pode conhecer. Em Kant verificou os problemas como: mundo objetivo e subjetivo, a moral e a coisa-em-si, tentando estabelecer os limites e as condições nas quais a razão pode conhecer o mundo, problemas que serão tratados pelos filósofos Fichte e Schelling.

Com o romantismo, coube aos filósofos à tarefa de mergulhar no inconsciente e no desconhecido, e proporcionar o reencantamento das coisas, criando a imagem do homem como um ser que vai além da razão: um ser sentimental, introspectivo, amante da natureza. Assim, “o homem romântico se destaca por um sentimentalismo exacerbado com traços de individualismo, pessimismo e melancolia, ao que davam o nome de ‘Mal do Século’” (RIBEIRO, Daniele Alves; NASCIMENTO, José Eduardo Felix do; MELLO, Maíra Santana de; 2009, p. 1) .

Após tais pensamentos, encontra-se a figura de Hegel. Sua filosofia tem grande repercussão na história. Ele organizou suas ideias numa sistematicidade perfeita estruturando o que seus predecessores já indicaram, contudo, ele irá além, quando juntar assuntos sobre a pessoa e a sociedade, efetivando todos os pressupostos no direito.

Uma das questões de que o filósofo alemão trata no texto Filosofia do Direito é sobre a educação, que desde a filosofia clássica é tema de relevância, pois é motivo de humanização e abertura para o mundo real. Quando se fala em educação, não há como desvincular as questões sociais. Neste sentido, a partir da filosofia kantiana até Hegel, assuntos sobre razão e moral estarão fortemente ligadas.

Os assuntos sobre educação, sociedade e responsabilidade, serão ligados à filosofia crítica de Hegel. O trabalho deste presente artigo, portanto, é tentar envolver tais características para estruturar num ‘sistema de engrenagens’ tais questões.