O cidadão ateu é quem sofre maior preconceito no Brasil.

O Brasil é um país essencialmente cínico.

Preconceituoso por natureza.

Entretanto, o grande preconceito não é contra o negro, a mulher, o pobre, o indígena ou Gay.

O preconceito é essencialmente contra o ateu.

A sociedade brasileira é atrasada, culturalmente, estupida.

Necessário que o congresso faça uma lei, especificando criminalmente.

Imediatamente como proteção ao ateu.

Em uma recente pesquisa, ficou demostrado o ódio que os diversos setores têm pelo ateu.

Se um ateu fosse candidato a Presidente da República.

Apenas 13 pessoas em cada 100 brasileiros votariam em um ateu.

O ateu é mais discriminando que o negro.

Pois 84 pessoas votariam em um negro.

57 em uma mulher.

32 em um gay.

Sou ateu, eu sei o quanto sou discriminado pelo fato de ser ateu.

Mas convivo tranquilamente com a discriminação.

Pois sei que o discriminador é estúpido, sem nível cultural.

Ser ateu manifesto é muito ruim, as pessoas afastam do convívio.

Imaginando ser o ateu representante do demônio.

Essa visão subjacentemente é passada por pastores evangélicos e outras tendências.

O ateu é tido como alguém sem caráter, essencialmente do mal, capaz a prática da corrupção.

Analise o histórico de quem pratica corrupção no Brasil, 99,9% tem prática de fé.

Um ateu não consegue se eleger para síndico de um prédio.

Se for professor em uma escola pública jamais será coordenador pedagógico.

Não é convidado nem mesmo para o conselho da escola.

Se for entrevistado para trabalhar em uma empresa com função superior.

Em 80% das situações será reprovado.

Se o cidadão for ateu, solteiro e desejar namorar para casamento 7 em dez mulheres não querem como marido.

Com efeito, o grande preconceito no Brasil, não é contra negros, mulheres e gays.

Entretanto, essencialmente contra os ateus.

Todavia, se um ateu, for negro, pobre e gay, o preconceito é multiplicado.

O preconceito contra o ateu é tão forte, que o congresso, não defenderia tal causa.

Deputado que levar a causa ateia, será eliminado politicamente.

Como na sociedade brasileira existe apenas 1% de ateus.

Os ateus são os verdadeiros discriminados em todos os aspectos.

O ateu é discriminado subliminarmente por todos.

Em segundo lugar a discriminação atinge os gays.

Praticada, especialmente por setores religiosos.

Qualquer escolha de função pública por indicação.

Evangélicos, escolhem evangélicos, espiritas, espiritas, desse modo, consecutivamente.

Portanto, os ateus, não tem a mínima possibilidade.

Mesmo se for mais preparado.

Motivo pelo qual todas as funções públicas precisam ser objetivadas por concursos.

Única forma de proteger o cidadão ateu.

No Brasil o preconceito, resulta exatamente daqueles que professam crença em deus.

Entretanto, a crítica feita ao cidadão de fé, sobretudo, a fé pentecostal.

A religião está sendo usada para manipular consciências ingênuas, para combater morais progressistas.

No entanto, o verdadeiro motivo, do uso da fé.

É o estabelecimento de um Estado político, o talibã institucional.

Isso em perspectiva de um futuro próximo.

As ideologias religiosas, em defesa do neoliberalismo.

A motivação a desativação da consciência crítica de uma sociedade miserável.

Querem evitar o modelo político de desenvolvimento.

Associado ao social liberalismo.

Desenvolvimento econômico, com a distribuição da renda.

Como é em parte da Europa.

Para tal, criaram a teologia da prosperidade, a riqueza é uma benção de deus.

Negando inclusive a essência do cristianismo.

Jesus sempre defendeu a renda distribuída.

Em um discurso veemente ao seu público pronunciou.

Os ricos não entram no reino de deus.

Formulou a seguinte metáfora.

É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de deus.

Jesus tinha consciência a riqueza é o resultado do salário não pago.

Jamais produto da misericórdia divina.

Portanto, a verdadeira benção de deus é a consciência não alienada.

Desse modo, a teologia da prosperidade fundamenta, não nas palavras de Jesus.

Uma espécie de ateísmo teológico.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 21/01/2017
Reeditado em 21/01/2017
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