A Formação Continuada de Docentes que Atuam no Ensino Fundamental I

A FORMAÇÃO CONTINUADA DE DOCENTES QUE ATUAM NO ENSINO FUNDAMENTAL I

Maria do Socorro Nascimento de Melo1

Maria Lucia Araújo da Rocha2

Maria Terezinha de Oliveira Bruni3

Rogerio Farias Pimenta4

Dra. Rosângela Lemos da Silva5

RESUMO: Este estudo trata de formação docente no Ensino Fundamental I e da prática sua prática docente apontando as lacunas da formação inicial desses profissionais sugerindo uma formação continuada crítica e reflexiva. Abordar-se-á sobre os benefícios dessa formação continuada, justificando-se sua importância. Faz-se referência ao contexto do âmbito de atuação do profissional da educação e dos alunos, verificando-se como a formação contribui na vida desses sujeitos do processo. Considera-se ainda, que se tem na formação continuada a oportunidade de evidenciar a valorização docente, levando o sistema a promover a mesma. A metodologia abordada foi à pesquisa qualitativa de natureza documental envolvendo investigação na internet Os resultados apontaram para a presença de uma resistência desses profissionais devido a uma não valorização dos mesmos por parte do sistema.

Palavras-chave: Ensino Fundamental. Formação Continuada. Prática Educativa.

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1 Mestre e Doutorando em Ciências da Educação pela Universidad Columbia Del Paraguay.

2 Mestre e Doutorando em Ciências da Educação pela Universidad Columbia Del Paraguay.

3 Mestre e Doutorando em Ciências da Educação pela Universidad Columbia Del Paraguay.

4 Mestre e Doutorando em Ciências da Educação pela Universidad Columbia Del Paraguay.

5 Dra. em Ciências da Educação pela Universidad Autónoma de Asunción-UAA. Posdoutoranda em Direito pela Universidad Social Del Museo Argerntino-UNSA. Buenos Aires, Argentina. Orientadora e Profa. da disciplina Educação Continuada e Formação Docente pela Universidad Columbia Del Paraguay.

1 INTRODUÇÃO

Com a função de discutir a formação continuada de professores no sentido de ampliar concepções acerca da realidade dos docentes que atuam no Ensino Fundamental I, carece repensar as práticas utilizadas durante a sua formação inicial e seu desempenho na sala de aula. Essa iniciativa pressupõe uma necessidade de refletir sobre o professor como sujeito hábil para construir novos saberes que venham contribuir e modificar a sua prática cotidiana. Dessa forma, serão revistos os paradigmas iniciais o qual pode oferecer novos paradigmas na formação continuada em um processo dialógico.

Percebem-se que, a formação continuada de professores muito tem contribuído para o desempenho desses profissionais, haja vista que lhes são acrescidos conhecimentos relevantes no desenvolvimento de seu trabalho docente. Essas formações são momentos de trocas de experiências em suas vivências, quando o educador planeja o desenvolvimento e faz uma avaliação articulada continuamente favorecendo as ressignificações de sua prática.

Com base nessas ponderações e nos dados obtidos na investigação documental sobre a temática, em pauta surgiu o desejo de elaborar o presente artigo que tem a pretensão de fazer uma discussão sobre a formação continuada de docentes que atuam no ensino fundamental I e a sua prática docente.

O artigo tem como objeto de estudo a formação docente dialogando com as reflexões de autores que desenvolvem seus estudos no âmbito da formação continuada de professores e a prática docente. Dessa forma, se faz necessário que o profissional da educação esteja em constante formação e que se mantenha atualizado dentro dos novos paradigmas educacionais e com isso desenvolva uma prática reflexiva.

Na intenção de compreender como é desenvolvida a formação continuada através de pesquisas.Com o intuito de responder questionamentos levantados pelo grupo, durante o estudo da disciplina Educação Continuada e Formação Docente.

Para tanto, questiona-se até que ponto os docentes do Ensino Fundamental I vêm recebendo uma formação que contribua para uma prática significativa junto a seus alunos? Para responder a esse questionamento, buscou-se respaldo teórico na autora Barros (2002) a qual afirma que o professor motivado se capacita sempre, o que irá contribuir na construção intelectual do aluno.

A pesquisa como atividade regular também pode ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejadas pela busca de novos conhecimentos. Diante dos pressupostos acima citados, buscamos nesse estudo, nos ancorar na abordagem qualitativa de natureza documental, uma vez que se constitui de uma investigação que, trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes.

A pesquisa é de natureza documental porque constitui uma técnica importante na pesquisa qualitativa, complementando informações obtidas por outras técnicas, ou seja, desvelando aspectos novos de um tema ou problema.

Nas últimas décadas a educação vem passando por várias transformações, as quais vêm contribuindo para a formação continuada do professor em vários aspectos. Dentre eles os sociais, políticos, culturais e éticos, visando uma melhor qualidade de sua prática.

Essa realidade vem sendo pensada coletivamente, e a formação docente se utiliza do compartilhamento de saberes e experiências formadoras que se fortalecem numa relação dialógica. De acordo com o pensamento de FREIRE ( 2006, p. 23 ) “ quem forma se forma e re-forma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser humano.” Sendo assim, o processo de formação obedece a uma reflexão sobre a sua vivência e a prática de ensinar e de aprender numa experiência de inovação na atividade profissional.

Segundo Freire (1983, p. 39) “ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão.” A importância da comunhão para a construção do saber e, consequentemente, proporcionar a formação profissional.

Porém, é possível perceber que mesmo tendo essa oferta formativa, ainda se percebe que existe uma resistência de alguns professores em aceitá-la. Contudo, essa formação, além de ser um direito, é também um dever profissional do docente, conforme, determina a Constituição Federal em seu artigo 39, parágrafo 2º.

Todavia, é preciso salientar que essa resistência aos programas de formação ocorre pela falta de valorização profissional por parte do sistema educacional que pouco oferece vantagem salarial. No entanto, esse fator não deve servir como motivo para que o professor deixe de ampliar os seus conhecimentos. Conforme Vasconcelos,2002:

[ ]o professor não deve olhar apenas a desvalorização, mas a oportunidade de mudar todo o sistema através dos conhecimentos adquiridos com a sua formação continuada, de forma a evidenciar a sua valorização até que a mesma seja devidamente reconhecida.

Dessa forma, se faz necessário que o profissional da educação esteja em constante formação e que se mantenha atualizado dentro dos novos paradigmas educacionais e com isso desenvolva uma prática reflexiva. Na intenção de compreender como é desenvolvida a formação continuada através de pesquisas.Com o intuito de responder questinomentos levantados pelo grupo, durante o estudo da disciplina Educação Continuada e Formação Docente.

Para tanto, questiona-se até que ponto os docentes do Ensino Fundamental I vêm recebendo uma formação que contribua para uma prática significativa junto a seus alunos? Para responder a esse questinamento, buscou-se respaldo teórico na autora Barros (2002) a qual afirma que o professor motivado se capacita sempre, o que irá contribuir na construção intelectual do aluno.

Diante do exposto é possível perceber a importância de uma formação constante dos professores para que estejam sempre atualizados quanto às novas epistemologias e tecnologias. Assim, possibilitará que suas práticas se tornem mais dinâmicas, proporcionando a construção das competências e habilidades de seus alunos. Além disso, contribuirá com sua autoconstrução, não somente como profissional, mas como ser humano que se apropria de novas competências.

Conforme Ribeiro (2006) Apud Charlier (2001, p. 101) a formação é um elemento de desenvolvimento pessoal e profissional do professor, mas ela também faz parte do investimento da instituição escolar em seu capital humano. Passar de uma concepção individual da formaçaõ para a de um investimento institucional significa conciliar imperativos individuais e projetos de grupo; significa considerar a formação como um co-investimento no âmbito de desenvolvimento do projeto do estabelecimento.

A relevância do referido estudo é elencar dados obtidos através dos sites acima citados que venham contribuir tanto para a prática pedagógica, quanto para a pesquisa científica, que venha trazer subsídios para a análise de Tese de Doutorado.

2 HISTORICIDADE E TRANSFORMAÇÃO DA EDUCAÇÃO CONTINUADA DO DOCENTE

Nas últimas décadas a educação vem passando por várias transformações, as quais vêm contribuindo para a formação continuada do professor em vários aspectos. Dentre eles os sociais, políticos, culturais e éticos, visando uma melhor qualidade de sua prática.

Essa realidade vem sendo pensada coletivamente, e a formação docente se utiliza do compartilhamento de saberes e experiências formadoras que se fortalecem numa relação dialógica. De acordo com o pensamento de FREIRE ( 2006, p. 23 ) “ quem forma se forma e re-forma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser humano.” Sendo assim, o processo de formação obedece a uma reflexão sobre a sua vivência e a prática de ensinar e de aprender numa experiência de inovação na atividade profissional.

Segundo Freire (1983, p. 39) “ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão.” A importância da comunhão para a construção do saber e, consequentemente, proporcionar a formação profissional.

Porém, é possível perceber que mesmo tendo essa oferta formativa, ainda se percebe que existe uma resistência de alguns professores em aceitá-la. Contudo, essa formação, além de ser um direito, é também um dever profissional do docente, conforme, determina a Constituição Federal em seu artigo 39, parágrafo 2º.

Todavia, é preciso salientar que essa resistência aos programas de formação ocorre pela falta de valorização profissional por parte do sistema educacional que pouco oferece vantagem salarial. No entanto, esse fator não deve servir como motivo para que o professor deixe de ampliar os seus conhecimentos. Conforme Vasconcelos,2002:

[ ]o professor não deve olhar apenas a desvalorização, mas a oportunidade de mudar todo o sistema através dos conhecimentos adquiridos com a sua formação continuada, de forma a evidenciar a sua valorização até que a mesma seja devidamente reconhecida.

Dessa forma, se faz necessário que o profissional da educação esteja em constante formação e que se mantenha atualizado dentro dos novos paradigmas educacionais; e com isso desenvolva uma prática reflexiva, na intenção de compreender como é desenvolvida a formação continuada através de pesquisas.Com o intuito de responder questionamentos levantados pelo grupo, durante o estudo da disciplina Educação Continuada e Formação Docente, que faz parte do processo pragmático e teórico no âmbito da cientificidade, em prol do social.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante da realização deste estudo, foi possível perceber que a formação continuada de professores é um fator de relevância e crescimento pessoal além do crescimento profissional que configura na elevação do potencial transformado em um agente produtor e mediador dos conhecimentos pertinentes ao desenvolvimento do trabalho docente.

Partindo dessa premissa, e conforme os dados obtidos na investigação, verifica-se que a pesquisa é válida. Pois a mesma contribuirá para a formação de futuros profissionais e professores que atuam na educação contemporânea e ao mesmo tempo se aperfeiçoarão na sua prática pedagógica. Mediante o expositivo propõe-se que as instituições federais, estaduais, municipais e privadas invistam muito mais na educação continuada, haja vista que a mesma faz parte da legalidade educativa do Brasil.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Centro Gráfico do Senado Federal, 1988. 292 p.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. p. 39

2011.

http:coordenacaoescoladegestores.mec.gov.br/uft/file.php/1/moddata/data1003/1221/2526/tcc_Giselia_jan_2012.pdf Acesso em: 16/01/2017

LUDKE, M. & ANDRÉ, M. E. D. A. (1986). Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo, EPU.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X1992000200007 Acesso em: 17/01/2017

MINAYO, Maria Cecília de Souza ( orq. ) Pesquisa Social. Teoria, Método e Criatividade. 18ª ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

Doutorandos Unidos
Enviado por Doutorandos Unidos em 20/01/2017
Reeditado em 20/01/2017
Código do texto: T5887828
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