A História da Construção do Pensamento como Ciência Ideológica e como Ciência Positiva.

A pergunta fundamental, o que é a verdade.

Tal formulação a priori não tem significação.

Sinteticamente a referida epistemologia não existe.

Historicamente desde Kant, Schopenhauer, por último Foucault.

A verdade é uma projeção dos códigos de memórias.

Uma relação supostamente dialética entre o sujeito e objeto.

Entretanto, em última instância é uma projeção ideológica.

Da leitura epistemológica entendida no objeto.

Para Kant, a verdade tão somente uma ideologia.

Refiro não ao método indutivo empírico aplicado as ciências naturais.

Todavia, ao campo do espírito.

Não é perceptível o objeto, a leitura efetivada do mesmo.

É o desejo da vontade do homem.

Reflete Schopenhauer.

Portanto, o que entendemos é a vontade representada.

Interpretada por meios das nossas ideologias.

A verdade como estrutura da memória cognitiva.

Sendo assim as ações humanas são dissimulações.

Parcialmente.

O que vemos não é a realidade.

Entretanto, encenações desviadas das verdadeiras finalidades.

Motivos pelos quais as dificuldades de termos percepções certas.

O que é então perceber e dar significação as coisas.

A não ser a ideologização do cogito.

As memórias cognitivas são contaminadas.

Com efeito, não entendemos a verdade.

As percepções são parcialmente imperceptíveis.

A razão é a memória sapiens, o modus operandi.

O homem é o seu cérebro.

Refletiu o neurocientista Antônio Damásio.

O limite das complexidades cognitivas.

Ninguém consegue entender qualquer objeto desconsiderando suas ideologias.

Aqui reside o perigo.

O intelecto compreende as ideologias como se fossem verdades.

O saber pode ser no máximo aproximado.

Bachelard, filósofo, físico e matemático.

Proporcional Nietzsche.

Representativo e ideológico Schopenhauer.

Incognoscível Kant.

Relativo Einstein.

Incerto Heisenberg cientista da física quântica.

O grande filósofo Foucault.

O saber é de algum modo não total.

Uma vez que não há o sujeito no texto.

As interpretações mediatizam apenas por proposições não lógicas.

Desse modo, os fundamentos do cartesianismo não se sustentam.

A verdade como lógica, evidente, não contraditória em si mesma.

Descartes seria um delírico.

Com efeito, o que significa a etimologia Aletheia.

Termo helênico.

O espírito da alienação filosófica.

Aporia epistemológica.

O que é então, o arquétipo da argumentação.

A hermenêutica gnosiológica.

Heuristicamente o grande filósofo.

Wilhelm Dilthey.

O método da compreensão.

Epistemologicamente a diferença entre as duas ciências.

Da natureza e do espírito.

A primeira aplica-se os procedimentos sintéticos a posteriori.

Método indutivo empírico, a comprovação da hipótese.

Nesse fundamento o método da explicação.

Todavia, a segunda ciência, refere-se ao espírito.

Usa como critério a lógica formal dedutiva.

Necessária, como critério da análise a compreensão.

Formulando, em um segundo momento a interpretação.

Para Dilthey, o conhecimento precisa ser ponderado.

Em razão das dificuldades específicas.

Pois a respeito do método da interpretação.

Existe uma identidade entre sujeito e objeto.

A essencialidade cultural que produz o sujeito, é a mesma que substancializa o objeto.

Dificultando a interpretação.

Sendo que o objeto fenomenológico, nesse caso específico.

Transforma-se em produto do sujeito.

Com efeito, o entendimento do objeto.

Costuma ser a própria ideologia manifestada no sujeito.

Com efeito, nega a relação do sujeito e objeto.

Interpretar é problemático, possível, a cognição culta.

A explicação da não cognoscibilidade kantiana.

Entretanto, diferente nas ciências da natureza.

O sujeito é separado do objeto.

Não é influenciado ideologicamente na análise.

Qual a relação de um sujeito ideológico com o estudo de um exame de DNA.

Inexistente.

Motivo pela qual usa-se o método indutivo.

Aplicado ao princípio sintético a posteriori kantiano.

Sendo assim, o método é da explicação e não da interpretação ideológica.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 19/01/2017
Reeditado em 19/01/2017
Código do texto: T5886435
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