MARCADOR & MERCADOR
FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR*
A História do Brasil desde suas origens registra a frase: “OUVIDOS DE MARCADOR” e não “OUVIDOS DE MERCADOR”, como certos, sic, professores e historiadores de uma leitura única bradam aos quatro cantos do planeta terra. É salutar informar de que na verdade os escravos durante o período da escravidão brasileira eram marcados com o ferro em brasa contendo as iniciais dos nomes ou dos símbolos que identificavam os seus donos ou proprietários (muitos deles analfabetos de pai e mãe), para evitar trocas e ficar fácil de serem procurados em caso de escravos fujões. Os escravos eram marcados ou ferrados no próprio ambiente do mercado negreiro, para de lá ser levado como animais (bois, cabras, cavalos, etc) para a senzala do engenho de seu dono. Portanto, existia a profissão de marcador de escravos no mercado negreiro nacional durante mais de trezentos anos, segundo a memória nacional, como se fosse bois ou qualquer outro animal irracional, e até porque o Padre Antonio Vieira, foi punido pela Coroa Católica Portuguesa por defender que os escravos tinham espírito e eram gente como os brancos. Na realidade o termo: “OUVIDOS DE MARCADOR” de escravos (homens, mulheres e crianças), significa dizer que os escravos gritando, gemendo, chorando com o ferro em brasas em sua pele para marcar o nome de seu dono e este não ouvia e nem tinha compadecimento ou pena pelo sofrimento ou tortura provocada. Foram muitos os instrumentos de torturas contra os escravos brasileiros, de modo que fazer ouvidos de marcador é justamente ter desprezo e crueldade sutil contra quem grita, chora e pede clemência.
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Biblioteca
Instituto Histórico e Geográfico Paraibano
FONTE: http://www.ihgp.net/biblioteca/index.php?item=10
História
Autor: AGUIAR, Francisco de Paula.
Título: Santa Rita, sua História, sua Gente: origem, história, povo, sociedade, bases econômicas e antropologia geo-social e cultural
Editor: Campina Grande/PB: Gráfica Julio Costa, 1985. 109 p. il.
Descritores: SANTA RITA, HISTÓRIA, MUNICÍPIO DA PARAÍBA.
Série: s.s.
Notas: Traz foto do autor e seus pais, da Bandeira Oficial do Município de Santa Rita (p.91), Brasão Oficial (p.93), Brasão e Armas do Colégio Francisco Aguiar (p. 95).
Localização: HIS-60 PB (5392/97)