Dividirei o meu artigo em cinco partes:
1- Antes de iniciar, vale dizer que sempre votei em Lula.
Em 1989, a primeira vez, acreditava na sua sinceridade, ética e vontade de ver o povo feliz.
Vi Lula chegar ao poder em 2002 após adotar a tática “Lulinha, paz e amor!”.
Na época começava já a perceber “algo estranho no ar”, porém não costumo seguir idéias utópicas, pois gosto de encarar a realidade como ela realmente é.
Na verdade, antes da Presidência da República, existe um sistema cruel o qual não é nada simples vencer ou tentar enfrentar.
Ninguém chegará ao poder radicalizando contra tal sistema.
Daí as alianças de Lula me pareceram, na ocasião, necessárias, inteligentes e muito convenientes.
O governo lulista avançou, veio o mensalão e muitos escândalos ameaçando sua reeleição em 2006, porém brilhantemente, conseguindo iludir todos que “não sabia”, adotando a ênfase total ao programa Bolsa Família, que se tornou o grande carro-chefe de sua campanha, usando de seu insuperável carisma e com os inegáveis acertos de sua administração, Lula foi reeleito, contando também com o meu voto.
Em 2010 ele conseguiu a façanha de tornar Dilma a presidenta do Brasil e deixou o governo com uma popularidade estrondosa.
Sobre a eleição de Dilma, votei nulo.
O governo de Dilma está aí, podemos analisá-lo nesse instante e tirar conclusões bem fresquinhas..
A partir de 2011 Lula teve que vencer um câncer e agora, quase totalmente recuperado, parece estar com a corda toda.
Nesses últimos anos, pude perceber, de uma forma mais acentuada, um projeto lulístico de permanência no poder mais quatro, mais oito e, se possível, a vida toda, estabelecendo uma espécie de ditadura branca.
Para isso, os petistas, certamente liderados pelo maquiavélico ex-metalúrgico, usam o carisma de Lula ao máximo, se aproveitam da pobreza gritante da massa populacional e abusam das alianças um dia ditas impossíveis.
2- Tentarei explicar as afirmações finais.
Parece que Lula, após cair na graça popular, pensa que pode tudo.
O mesmo mensalão, que ele afirmava não existir, instigou que ele fizesse um pedido criminoso a um ex-ministro.
Agora ele, sedento pela prefeitura de São Paulo, não hesita em se associar a Maluf, um clássico adversário do passado.
Ele tudo pode!!!
Ele tudo pode???
Penso que ele aposta quase todas as fichas ainda na política assistencial que tanto impulsionou o seu governo.
Sobre isso, vale uma importante análise.
A política do Bolsa Família começou no governo FHC, porém ninguém contestará que, se FHC fez dez, Lula fez cem.
Não ousaríamos questionar a utilidade disso e a relativa felicidade (ou menos infelicidade) que muitos hoje gozam graças a tal benefício.
O remédio, porém, aponta uma grave doença e não pode ser aplicado indefinidamente.
Se tal política conseguiu manter Lula no poder em 2006 e levou o povão a eleger Dilma assim como elegeria qualquer pessoa indicada por Lula, o que isso prova?
Que os descamisados, segundo Collor, um grande amigo de Lula, constituem grande parte da população.
Vai ficar assim a vida toda?
Quantos governos serão necessários para que a pobreza brasileira não permaneça avassaladora?
Vamos ficar nessa política do pão e circo durante quantos séculos mais?
Quanto a isso, devo criticar também os instruídos, a elite do país, aqueles que podem pagar.
O Carnaval é uma festa que agrada descamisados e quem possui muitas camisas.
A Copa e as Olimpíadas estão aí sendo festejadas pela maioria.
As festas movem o coração da maior parte dos brasileiros.
Muitos feriados no Brasil!
Muita cachaça!
Muita música horrível!
Um país atrasado demais em vários aspectos!
Lendo tal crítica, vocês dirão:
O que você quer?
Não devemos fazer festas?
Não temos direito ao lazer?
Vamos ficar sem diversão?
O que será da gente sem Luan Santana, Claudinha Leite, Restart, Fresno, Calypso e tantas outras porcarias que nós adoramos?
O problema, meus caros, é muito mais sério que gostar ou não gostar dessa papagaiada que estimula tantas pessoas.
A desigualdade que domina a nação brasileira, o despreparo dos nossos trabalhadores, a mão de obra bem desqualificada, a pouca cultura cada vez mais crescente estão gerando terríveis conseqüências.
A violência já ameaça ganhar cidadania.
Aqueles que podem vivem enjaulados, muitos morrem de uma forma estúpida e banal o tempo todo, o tráfico gera já um estado paralelo.
Se, diante dessa tragédia social e real, você prefere sair atropelando os outros com seu carro potente e adora encher a cara, faça isso!
Se você consegue se distrair, por exemplo, vendo o seu querido time de futebol perder para o meu Bahia, o Tricolor de Aço, continue curtindo sua vida maravilhosa!
Basta!
Basta!!
Basta!!!
Verificamos, desde o governo Lula, terríveis problemas os quais continuam desastrosos:
A saúde no Brasil permanece na UTI, foi congelada, sem perspectiva de ser ressuscitada.
A educação apresenta o paralelo de uma escola pública falida contrastando com verdadeiras fábricas de aprovação, o povo pobre comparado com a minoria que pode pagar pelo ensino particular.
Retornando à questão do Bolsa Família, o que o governo tem feito?
O paliativo não pode permanecer o tempo todo.
Tirar as pessoas dessa miséria que as leva a necessitar desse auxílio deve ser uma ênfase.
Isso o governo não tem feito.
3- Querer o poder, acima da ética, acima da prudência, acima das obrigações reais de um político, enfim, acima de tudo, eu não aprovo, rejeito, lastimo e ratifico minha indignação.
Se as coisas permanecerem como estão, haverá um momento que o circo pode não mais agradar.
Talvez ocorra uma revolta populacional.
Percebo também o governo apostando demais na ignorância da massa.
Dessa forma parece que fica fácil empurrar uma publicidade mentirosa, fica fácil lançar a solução do que não foi solucionado, simplesmente para estar lá.
Na mente de Lula, hoje ele cantaria: Lula sempre lá!
Penso, meus queridos, que o projeto particular de um partido e de um homem não pode prevalecer.
Acredito que não vai prevalecer.
Não adianta mais tentar, Lula!
Hoje você é uma decepção!
Fico feliz que tenha superado seu problema orgânico!
Desejo muitos anos de vida...
... Longe do poder!
Desista!
Sua máscara caiu!
4- Para encerrar, não pensem que defendo a volta do PSDB ou a presença de qualquer partido específico no poder.
Também não estou recomendando o voto nulo.
Nada disso!
Não estou fazendo uma campanha eleitoral.
Aliás, fica difícil visualizar no contexto político uma alternativa séria e comprometida, que mereça uma propaganda.
Eu acredito na conscientização, no esclarecimento, no grito de alerta, na honradez que precisa partir de cada cidadão, nos pequenos gestos, crescendo e ganhando força no meio social.
5- Resumindo:
Eu concluo que Lula já era.
Aquele personagem que tanto iludiu, que tantos iludiu, inclusive a mim, jamais existiu ou, se um dia existiu, deixou que a sede de poder e a ambição desmedida matassem tal suposto idealismo que alimentava.
Essa é a minha opinião.
Imagino que a aliança com Maluf assinala o seu fim político.
Ele ousou tudo, abusou demais, acreditou que todos nós fôssemos tolos ao extremo.
Eu, que certa vez acreditei nele, que o acompanhava quase vinte e quatro horas, gravando entrevistas, discursos e reportagens, vibrando com os bons resultados das pesquisas, hoje não me iludo mais.
Vou buscar outra esperança!
Não perderei, no entanto, jamais a minha dignidade e o respeito aos ideais os quais carrego na minha alma.
Prosseguirei sem máscaras, sem falsidade, sem trair Deus, sem trair a consciência que me guia e sem trair você, caro leitor que gentilmente me lê.
Um abraço!
1- Antes de iniciar, vale dizer que sempre votei em Lula.
Em 1989, a primeira vez, acreditava na sua sinceridade, ética e vontade de ver o povo feliz.
Vi Lula chegar ao poder em 2002 após adotar a tática “Lulinha, paz e amor!”.
Na época começava já a perceber “algo estranho no ar”, porém não costumo seguir idéias utópicas, pois gosto de encarar a realidade como ela realmente é.
Na verdade, antes da Presidência da República, existe um sistema cruel o qual não é nada simples vencer ou tentar enfrentar.
Ninguém chegará ao poder radicalizando contra tal sistema.
Daí as alianças de Lula me pareceram, na ocasião, necessárias, inteligentes e muito convenientes.
O governo lulista avançou, veio o mensalão e muitos escândalos ameaçando sua reeleição em 2006, porém brilhantemente, conseguindo iludir todos que “não sabia”, adotando a ênfase total ao programa Bolsa Família, que se tornou o grande carro-chefe de sua campanha, usando de seu insuperável carisma e com os inegáveis acertos de sua administração, Lula foi reeleito, contando também com o meu voto.
Em 2010 ele conseguiu a façanha de tornar Dilma a presidenta do Brasil e deixou o governo com uma popularidade estrondosa.
Sobre a eleição de Dilma, votei nulo.
O governo de Dilma está aí, podemos analisá-lo nesse instante e tirar conclusões bem fresquinhas..
A partir de 2011 Lula teve que vencer um câncer e agora, quase totalmente recuperado, parece estar com a corda toda.
Nesses últimos anos, pude perceber, de uma forma mais acentuada, um projeto lulístico de permanência no poder mais quatro, mais oito e, se possível, a vida toda, estabelecendo uma espécie de ditadura branca.
Para isso, os petistas, certamente liderados pelo maquiavélico ex-metalúrgico, usam o carisma de Lula ao máximo, se aproveitam da pobreza gritante da massa populacional e abusam das alianças um dia ditas impossíveis.
2- Tentarei explicar as afirmações finais.
Parece que Lula, após cair na graça popular, pensa que pode tudo.
O mesmo mensalão, que ele afirmava não existir, instigou que ele fizesse um pedido criminoso a um ex-ministro.
Agora ele, sedento pela prefeitura de São Paulo, não hesita em se associar a Maluf, um clássico adversário do passado.
Ele tudo pode!!!
Ele tudo pode???
Penso que ele aposta quase todas as fichas ainda na política assistencial que tanto impulsionou o seu governo.
Sobre isso, vale uma importante análise.
A política do Bolsa Família começou no governo FHC, porém ninguém contestará que, se FHC fez dez, Lula fez cem.
Não ousaríamos questionar a utilidade disso e a relativa felicidade (ou menos infelicidade) que muitos hoje gozam graças a tal benefício.
O remédio, porém, aponta uma grave doença e não pode ser aplicado indefinidamente.
Se tal política conseguiu manter Lula no poder em 2006 e levou o povão a eleger Dilma assim como elegeria qualquer pessoa indicada por Lula, o que isso prova?
Que os descamisados, segundo Collor, um grande amigo de Lula, constituem grande parte da população.
Vai ficar assim a vida toda?
Quantos governos serão necessários para que a pobreza brasileira não permaneça avassaladora?
Vamos ficar nessa política do pão e circo durante quantos séculos mais?
Quanto a isso, devo criticar também os instruídos, a elite do país, aqueles que podem pagar.
O Carnaval é uma festa que agrada descamisados e quem possui muitas camisas.
A Copa e as Olimpíadas estão aí sendo festejadas pela maioria.
As festas movem o coração da maior parte dos brasileiros.
Muitos feriados no Brasil!
Muita cachaça!
Muita música horrível!
Um país atrasado demais em vários aspectos!
Lendo tal crítica, vocês dirão:
O que você quer?
Não devemos fazer festas?
Não temos direito ao lazer?
Vamos ficar sem diversão?
O que será da gente sem Luan Santana, Claudinha Leite, Restart, Fresno, Calypso e tantas outras porcarias que nós adoramos?
O problema, meus caros, é muito mais sério que gostar ou não gostar dessa papagaiada que estimula tantas pessoas.
A desigualdade que domina a nação brasileira, o despreparo dos nossos trabalhadores, a mão de obra bem desqualificada, a pouca cultura cada vez mais crescente estão gerando terríveis conseqüências.
A violência já ameaça ganhar cidadania.
Aqueles que podem vivem enjaulados, muitos morrem de uma forma estúpida e banal o tempo todo, o tráfico gera já um estado paralelo.
Se, diante dessa tragédia social e real, você prefere sair atropelando os outros com seu carro potente e adora encher a cara, faça isso!
Se você consegue se distrair, por exemplo, vendo o seu querido time de futebol perder para o meu Bahia, o Tricolor de Aço, continue curtindo sua vida maravilhosa!
Basta!
Basta!!
Basta!!!
Verificamos, desde o governo Lula, terríveis problemas os quais continuam desastrosos:
A saúde no Brasil permanece na UTI, foi congelada, sem perspectiva de ser ressuscitada.
A educação apresenta o paralelo de uma escola pública falida contrastando com verdadeiras fábricas de aprovação, o povo pobre comparado com a minoria que pode pagar pelo ensino particular.
Retornando à questão do Bolsa Família, o que o governo tem feito?
O paliativo não pode permanecer o tempo todo.
Tirar as pessoas dessa miséria que as leva a necessitar desse auxílio deve ser uma ênfase.
Isso o governo não tem feito.
3- Querer o poder, acima da ética, acima da prudência, acima das obrigações reais de um político, enfim, acima de tudo, eu não aprovo, rejeito, lastimo e ratifico minha indignação.
Se as coisas permanecerem como estão, haverá um momento que o circo pode não mais agradar.
Talvez ocorra uma revolta populacional.
Percebo também o governo apostando demais na ignorância da massa.
Dessa forma parece que fica fácil empurrar uma publicidade mentirosa, fica fácil lançar a solução do que não foi solucionado, simplesmente para estar lá.
Na mente de Lula, hoje ele cantaria: Lula sempre lá!
Penso, meus queridos, que o projeto particular de um partido e de um homem não pode prevalecer.
Acredito que não vai prevalecer.
Não adianta mais tentar, Lula!
Hoje você é uma decepção!
Fico feliz que tenha superado seu problema orgânico!
Desejo muitos anos de vida...
... Longe do poder!
Desista!
Sua máscara caiu!
4- Para encerrar, não pensem que defendo a volta do PSDB ou a presença de qualquer partido específico no poder.
Também não estou recomendando o voto nulo.
Nada disso!
Não estou fazendo uma campanha eleitoral.
Aliás, fica difícil visualizar no contexto político uma alternativa séria e comprometida, que mereça uma propaganda.
Eu acredito na conscientização, no esclarecimento, no grito de alerta, na honradez que precisa partir de cada cidadão, nos pequenos gestos, crescendo e ganhando força no meio social.
5- Resumindo:
Eu concluo que Lula já era.
Aquele personagem que tanto iludiu, que tantos iludiu, inclusive a mim, jamais existiu ou, se um dia existiu, deixou que a sede de poder e a ambição desmedida matassem tal suposto idealismo que alimentava.
Essa é a minha opinião.
Imagino que a aliança com Maluf assinala o seu fim político.
Ele ousou tudo, abusou demais, acreditou que todos nós fôssemos tolos ao extremo.
Eu, que certa vez acreditei nele, que o acompanhava quase vinte e quatro horas, gravando entrevistas, discursos e reportagens, vibrando com os bons resultados das pesquisas, hoje não me iludo mais.
Vou buscar outra esperança!
Não perderei, no entanto, jamais a minha dignidade e o respeito aos ideais os quais carrego na minha alma.
Prosseguirei sem máscaras, sem falsidade, sem trair Deus, sem trair a consciência que me guia e sem trair você, caro leitor que gentilmente me lê.
Um abraço!
Confira o meu acróstico “Lula Malufou”.
Eis o link que te leva ao poema:
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/3734395
Espero que você curta!
Eis o link que te leva ao poema:
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/3734395
Espero que você curta!