Pintou um clima...

Sabemos que hoje o clima organizacional está em alta. Há uma atenção especial voltada para a maneira como é percebida a empresa. Essa percepção coletiva se expressa na reação, no comportamento das pessoas, e define a natureza do “ambiente” desta empresa.

O interesse neste particular está ligado à qualidade da produção, ao desempenho saudável e ao progresso constante da organização. Tem como foco o estado de satisfação dos colaboradores em relação a diversos aspectos.

A reação das pessoas, quando submetidas a uma avaliação de clima, normalmente é positiva, uma vez que implicitamente ela valoriza a opinião e participação das mesmas no processo de ações que interferem na dinâmica da própria empresa. Para tanto, é necessário que haja credibilidade, confiança e critérios bem definidos.

Esse impacto deve tornar-se elemento motivacional e propício ao desenvolvimento. Tem como meta conhecer e atuar sobre o clima organizacional de modo a torná-lo mais salutar, agradável e produtivo.

Por outro lado, não basta apenas cuidar do clima interno da empresa, é preciso considerar o clima externo em que vivem os funcionários. O grau de satisfação ou não dos envolvidos irá determinar o sucesso ou não do clima propício ao desenvolvimento.

Não se pode deixar de fazer um paralelo desta situação com a época que estamos vivendo.

O Natal é uma data que é comemorada, praticamente, no mundo todo. Independente de religião e crenças, as pessoas se envolvem de um modo ou de outro nas festividades de final de ano, criando um “clima” todo próprio e com especificidades em sua influência no comportamento social.

Portanto, ao observarmos atentamente o procedimento do ser humano nesta época, podemos em alguma medida mapear o ambiente coletivo onde se desenrolam estas atividades.

É claro que iremos levantar uma diversidade de motivações, de valores e prioridades, mas encontraremos alguns pontos comuns que estão presentes, embora variem em intensidade, em grande número de pessoas.

Podemos detectar a solidariedade, uma dose maior de tolerância e a tendência ao acolhimento em seus diferentes graus e performances. Há um envolvimento natural e legítimo que alicerça atitudes das mais nobres.

Nos lugares em que essas características são estimuladas e valorizadas, temos um “movimento” coletivo que produz reações proativas.

Aonde encontramos pessoas felizes, comprometidas com objetivos que envolvem o social, observamos resultados surpreendentes. Reconhecemos uma atmosfera de harmonia contagiante envolvendo os que se aproximam destas pessoas, seduzidas pelo próprio modo de agir das mesmas que, de alguma forma, incentivam seguidores e motivam colaboradores.

Quem sabe possamos incitar este “clima de final de ano” no dia a dia das pessoas, de tal sorte que a harmonia se propague e contagie a comunidade levando, aos poucos, à diminuição da violência, através da conduta conjunta de grupos empresariais.

Sabemos que a motivação correta é a que leva a atribuir um valor ao resultado das ações, de modo espontâneo, como conseqüência da sintonia e equilíbrio entre os agentes e o processo.

Lembrarmos nesta época do natal que todo o planeta de alguma forma reage ao clima fraterno que esta data sugere, pode ser uma boa lição na hora em que as equipes de RH forem atuar dentro da empresa, buscando criar um clima favorável ao progresso.

Sem receio de ser “piegas” afirmo que o amor, em sua expressão mais madura e coletiva é o fundamento da “atmosfera” ideal onde o ser humano pode se desenvolver e realizar seus melhores feitos.

Feliz natal a todos e que sua influência benéfica perdure por todo o ano de 2007, de modo a promover uma mudança considerável em nossa sociedade.

Paz, Amor e Felicidade para todos nós.

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 26/12/2006
Código do texto: T328419