Jesus - a diferença entre fazer e ser a vontade de Deus
Jesus a diferença entre fazer
e ser a Vontade de Deus
Leitura Bíblica
Filipenses 2:4-8
Não atente cada um para o que é propriamente seu, mais cada qual também para o que é dos outros.
De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
Inicio
Em João 17 esta registrado que Jesus orou no Jardim. Ali Jesus chorou e viveu uma experiência incrível de comunhão. Uma experiência que só quem entende o propósito de Deus poderia viver.
Jesus negou-se a si mesmo e viveu o Projeto de Deus. Viveu o Projeto de Vida, mas para que os outros tivessem Vida, era necessário que alguém vivesse para a morte.
E Jesus viveu este Projeto de Vida, de viver para outros e por eles morrer para que estes tenham vida.
Ali, já no final da caminhada, Jesus se prosta no Jardim e ora ao Pai. Suas palavras são um exemplo para nós, é um verdadeiro exemplo de oração. Ali Jesus chorou por pessoas que nem estavam ali ainda, orou por aqueles que estavam com Ele e orou por si mesmo.
Quando a Bíblia diz em João 3 -16, que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Único para que todos os que Nele crrem não pereçam, mais tenha a Vida Eterna” esclarece a quem pertencia originalmente o Projeto de Salvação: Deus.
Salvar o mundo era o Projeto de Deus, mas Jesus disse: “Eis-me aqui, envia-me a mim”. Deus amou o Mundo e elaborou um Projeto audacioso para tirar o homem das garras do pecado, das mãos do inimigo de Deus. Agora Jesus interessou-se pelo Projeto. Jesus assumiu o Projeto de Deus para a Salvação da Humanidade. Negou-se a si mesmo, à sua condição de Princípe e desceu ao nosso nível.
É fácil dizer que Jesus desceu ao Inferno, simplesmente porque não queremos dizer e aceitar que Jesus desceu as mais baixas regiões e que estas baixas regiões é descer ao nosso nível. No céu não tem ingratidão, o orgulho no céu é tão desprezado que Deus não se importou de perder 1/3 (um terço) de seus anjos quando eles se rebelaram e unidos a Lucifer, tentaram criar um novo Governo, um trono acima do trono de Deus. O ambiente no Céu é de louvor e adoração e Jesus abriu mão disto e veio viver entre traidores, entre homens que eram capazes de matar crianças para manterem vivo seus projetos, sua dinastia, homens que eram capazes de arrancar a cabeça de um amigo por causa da luxúria. Jesus desceu ao nosso nível, era o mais baixo que um Deus poderia descer e, diferente dos deuses apresentados pela mitologia, não veio aqui receber nada dos homens, não veio aqui tirar nada dos homens, Jesus veio dar.
Jesus veio para doar sua vida aos homens, veja: Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos (1 João 3:16). Deu a sua vida por nós, por amor de nós. Derramou seu sangue, verteu-se em sangue para que nós tivessemos vida.
Quando Jesus desceu a Terra para cumprir o Projeto de Salvação, Ele veio e cumpriu a Lei, pois para fazer o que estava fazendo era necessário que se cumprisse o mandamento que diz: Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças (Deuteronômio 6:5).
Amar de todo o coração – Amar de todo coração, é na verdade assumir um compromisso, firmar uma aliança e dela não abrir mão. Não importando os ganhos e percas do caminho e sim objetivando o final.
Amar de toda a tua alma – Amar de todo entendimento, diz aqui, em algumas versões, é como esta claro ai, ter noção do que esta fazendo. Deus não está interessado em que amemos de forma alienada. Ele exige que o sirvamos com inteligência. Por isto esta escrito que nosso culto deve ser racional, deve ser dotado de inteligência. Deus espera que sejamos inteligentes em nossa fé, que estejamos certos de nossas escolha. E Jesus quando disse: “Eis-me aqui” estava consciente de suas atitudes. Escolheu viver a vontade de Deus. E viver a vontade de Deus é diferente de viver debaixo da vontade de Deus. Quem vive debaixo da vontade de Deus pode sair, pode optar por desistir – mesmo que nunca desista. Mas viver a vontade de Deus – Enoque, Moisés, Samuel, Elias, Isaias – é abrir mão de suas vontades e assumir a vontade de Deus, é tornar-se parte dela, é ser a Vontade de Deus.
Amar com toda as suas forças – Usar tudo o que pode para amar. Só quem ama com toda sua fora pode compadecer-se do aflito, acolher o necessitado e amparar o que chora. Porque vai usar o que tem e o que não tem vai gerar para atender aos outros.
O Ministério Humano de Jesus estava pautado em Deuteronomio 6 – 5, e por isto Ele executou com perfeição, pois quando atendeu o IDE, assumiu o Projeto de Deus e não apenas tornou parte do Projeto, mas foi além, tornou-se Ele o Projeto, pois sem Jesus não há Salvação. Veja o que Paulo diz sobre Ele: Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai (Filipenses 2:9 a 11).
Ora, porque Deus o ealtou de maneira tão surpreendente, acima de todos? Porque era seu Filho? Não, simplesmente por que Ele tornou-se seu Projeto, assumiu com tamanha responsabilidade de não sabermos de imediato onde termina o Projeto e começa o Senhor Jesus. Pode-se dizer que a Missão que Jesus assumiu, que o Projeto, a Causa que Jesus defendeu foi a maior de todas, pois ele assumiu os pecados da humanidade. E qual foi esta causa gigantesca? Pagar o preço dos pecaods da Humanidade. Esta era a maior humilhação, era o mais baixo que alguém poderia descer e Jesus desceu. Agora por recompensa Ele tem sobre si o nome que é sobre (acima) de todos os nomes. Nome onde encontramos Salvação! E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos (Atos 4-12).
Quando Jesus subiu ao monte e orou, deu-nos o exemplo de como orar de fato, mas era a oração de alguém que vivia o Propósito de Deus, que assumiu o propósito de Deus para si, como seu próprio.
E, mais na frente, quando Paulo diz que devemos seguir o exemplo de Cristo, como ele mesmo faz, esta assumindo que seguir o exemplo de Cristo, ser imitador de Cristo é muito além do que fazer sinais, é assumir a vontade de Deus.
Jesus assumiu os pecados dos homens e subiu a cruz, para que nós tivéssemos vida. Paulo assumiu as Cadeias pelo Evangelho, para que nós tivessemos liberdade e muitos outros abriram mão de suas vidas, por amor d enossas vidas. Mas de todos, o maior foi o Senhor Jesus, que abriu mão de seu trono e de seu nome puro,de sua condição de Deus, para sofrer a pior morte que alguém poderia sofrer, pois diz a Palavra: E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz (Filipenses 2:8).