Auto feedback

Auto feedback

Escrever um texto muitos vezes torna-se mais fácil que expor idéias por meio da fala ou ate mesmos algumas frustrações que foram analisadas posteriormente. O auto feedback serve para analise de alguns conceitos de como e onde erramos ou uma analise critica sobre muitas coisas, seja na empresa que trabalha ou gestão no modo geral. .

Em alguns momentos passamos por mudanças comportamentais onde utilizamos automaticamente certos recursos do pensamento como fuga, distanciamento onde muitas vezes preferimos estar na platéia para analisarmos algumas situações que estar no palco.

O autogerenciamento é livre. Existem receitas prontas que muitas vezes não funcionam para todos. Por que participar de certas discussões de treinamento apenas para dizer o que a empresa gostaria de ouvir? O treinamento ensina de modo geral de como deveríamos nos comportar, o que fazer com equipes de pessoas que tem diversas situações, ser menos reativo e mais proativo, mas não analisa que o mundo que vivemos é extenso e cada universo de pessoas teoricamente tem o seu mundo.

Quando queremos mudar, a única sensação que temos é de um novo emprego, um novo desafio e questionamos se isso ou aquilo vai dá certo. Muitas vezes temos pensamentos abstratos de querer continuar ou sair correndo por pensarmos que não seriamos capazes de fazê-los. Não é o mesmo que dizer que queremos desistir de um objetivo. O dia mais fácil é o dia anterior, pois já passou, e cada dia se tornará um novo desafio, um mistério. Eu entendo que existe a escala de desenvolvimento e resultados. Pensamos sempre que, se estamos chegando a alguma mudança devemos pensar em ser o melhor.

Mas se expormos nossas inseguranças para a empresa na escala de desenvolvimento, entende-se que não estamos aptos ou que teríamos que mudar de acordo com as “receitas prontas” de gerenciamento. E o autogerenciamento e a liberdade de questionarmos nossas inseguranças ou ate mesmo tentarmos fazer de um modo diferencial, onde fica?

No treinamento, observamos cada passo que deverá ser dado para o desenvolvimento, mas não quer dizer que deveríamos seguir tudo a risca. Devemos aprender a gerenciar nosso próprio conflito, ou seja, interno e externo.

Existem teorias válidas que “As ações valem mais que mil palavras”, e essa que deveríamos levar sempre conosco, independente da situação. Falar é muito mais fácil, por que é da boca pra fora, mas para alguns não. É preciso ter sentido, e alguns se torna diferentes pelo seu silencio. O silencio muitas vezes significa pensar no que se deve falar, abstrair alguns conceitos ou repensar no passado para melhorar no futuro. Muitas dessas pessoas que utilizam essas características são pessoas que aprenderam a analisar muito mais do que falar.

Ouvir, analisar, pensar e depois agir com as ações, essa é a questão. Evidentemente que aprendemos com os nossos erros, mas erramos muito mais quando não compartilhamos de muitas experiências que na maioria das vezes são manifestadas por exemplos de ações de melhorias da anterior que se sucedeu. Chegara um dia que é necessário sair da platéia para o palco e colocar em pratica todo o aprendizado.

As pessoas que são consideradas como reservadas, fechadas ou aparentemente tímidas, por muitas vezes são consideradas pessoas incapazes ou desinteressadas em fazer ou atentar as mudanças. O silencio muitas vezes impera quando temos pensamentos de reflexão onde tentamos deixar problemas pessoais em casa, e com o trabalho também não é diferente. Verificamos que não damos uma devida atenção e que estamos em analise o tempo todo. É o autofeedeback que esta em funcionamento de como poderia fazer para melhorar ações e atitudes.

Quando essas características não são observadas, perde-se então tempo e oportunidade de analisar comportamentos humanos autogerenciaveis, que poderia também ter uma equipe autogerenciaveis onde aprenderiam a administrar seus próprios conflitos no geral. Eu imagino uma empresa pagar horas e horas de treinamento para gerenciamento de equipes para analisar condutas individuais e “Aqueles que não participam do treinamento onde estão na platéia, tem uma visão mais critica de treinamento, simplesmente são descartados, justamente por que não deu sua participação e contribuição no desenvolvimento, estão o tempo todo ou na maioria do tempo quieto, respondendo apenas o necessário, no geral. Conceitos são importantes, funcionamentos e conhecimentos de setores específicos também, e isso não anula a participação de um todo.

Existem ditados populares onde muitas pessoas “temem as pessoas quietas”, justamente por que as pessoas não manifestam nenhum tipo de atitude ou ação na hora H, talvez por problemas pessoais, frustrações e angustias do momento, onde muitas vezes algumas realizam comportamentos atípicos do dia-a-dia, sendo este minoria. Há também outros fatores que bloqueiam o funcionamento de sensores da fala, ocasionando erros na dicção, gagueira, entre outros. Para muitos, geram certas preocupações onde aparentemente estão distanciadas pelas barreiras do silencio, e mais próximos as barreiras de ações e pré julgamentos com comparações inferiores, de que não estão prontos ou que são inseguros por assim fazê-los. .

Esse texto nada mais é uma reflexão real de todos os acontecimentos e teoria “prontas”, onde as empresas estão acostumadas a micro gerenciar e não estão preparadas a analisar certos comportamentos autogerenciaveis que preferem ficar no silencio, pois preferem pensar e analisar toda e qualquer situação do que dizer o que muitos querem ouvir, como por exemplo o que assim soubemos:

- Foco em Resultado – Todos nos lutamos por isso.

- Espírito de Equipe – relacionamento interpessoal ( conviver com todos, assim já sabemos)

- Conhecimento e Comunicação ( já existe seleção para isso e muita coisa já foi explorada)

- Iniciativa e Pró-atividade ( a iniciativa vem logo com o primeiro passo)

Quando uma pessoa se auto gerencia, ela não está apenas dando lucro a empresa, fazendo jus a função que ela mesmo conscientemente aceitou executar, ela está aceitando e se comprometendo com a mudança, mudança para si mesma, mudança de vida, mudança para melhor e, portanto, uma dia, esta empresa poderá não lhe servir mais e é bem provável que uma empresa maior, com um cargo e salário melhor, “roube” este profissional.

Henriqueta Pereira
Enviado por Henriqueta Pereira em 17/05/2011
Código do texto: T2976572
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