Dos males, o menor.

Agora dizem que é lei, mas quantas e quantas vezes isto já foi dito em outros casos, apenas citarei um como exemplo, ou mau exemplo, como queiram, de que a lei seca iria tirar das ruas e rodovias os amantes do álcool.

Mas agora é a vez das sacolas, aquelas dos supermercados que por serem de plásticos estão condenadas ao extermínio. Mas e as outras embalagens também feitas do mesmo material? As garrafas de álcool, os potes de manteiga ou margarina, as centenas de carcaças de computadores que são jogadas nos lixos, e muito mais coisas que de momento não me vem à memória, mas que também podem e criam o mesmo dilema das embalagens. Será que este procedimento leva o mesmo teor daquele que ataca com unhas e garras o tabagismo? Mas que deixa correr a céu aberto o alcoolismo, as drogas, a pedofilia, como se isto fosse de direito em nossas vidas, pois se assim for teremos que ter muitas e muitas sacolas, de plástico ou não, para armazenar nossos medos, nossas tantas frustrações.

E isto mostra que os nossos temores infelizmente não serão consumidos nos próximos duzentos anos, como dizem sobre a vida das sacolas de plásticos, eles, por mais que não queiramos, pelo andar da carruagem, irão continuar de geração a geração, e nós, qualquer um que seja, devemos por lei seguir combatendo de acordo como diz aquela máxima ao nosso redor: Que dos males, o menor.

DIASMONTE
Enviado por DIASMONTE em 16/04/2011
Código do texto: T2913264
Classificação de conteúdo: seguro