Projeto Pedagogia Hospitalar
1. INTRODUÇÃO
Toda sociedade brasileira tem plena convicção de que a Educação é o melhor caminho para reduzirmos os diversos problemas que historicamente afligem grande parte de nossa população. Assim, é visível a preocupação pela efetivação de políticas públicas que ampliem o acesso à educação formal como também por ações voltadas para a melhoria da qualidade do ensino oferecido.
Dentro desses princípios, tem-se buscado melhorar os índices de educação combatendo diversos problemas, como por exemplo: falta de vagas nas escolas, baixa qualificação dos profissionais, alta evasão escolar, elevada repetência nas séries iniciais etc.
Em nossa região uma questão preocupante que afeta os índices da educação trata-se do afastamento de muitos alunos das escolas locais por questões de saúde. Rotineiramente centenas de crianças e adolescentes deixam de freqüentar as salas de aula por motivos de saúde, estando muitas vezes hospitalizadas por longos períodos.
Os dados mostram que quando os estudantes adoecem, deixando o convívio escolar, eles perdem muito mais do que o conteúdo das disciplinas, pois ao deixarem seu principal meio de socialização eles sentem-se tristes e desamparados, o que prejudica também sua recuperação durante o tratamento. O afastamento do convívio de amigos e familiares afeta a auto-estima e reduz os resultados na melhora de saúde.
Diversos estudos demonstram que quando o ambiente hospitalar se torna aconchegante e alegre, proporcionando oportunidades para que as crianças sigam suas atividades costumeiras, como, estudar, jogar, falar, sorrir, conviver com outras crianças etc., o tratamento de saúde se torna bem mais eficaz.
A Pedagogia Hospitalar surgiu dentro desse contexto, oferecendo uma assessoria diferenciada por meio de atendimento emocional e humanístico para crianças e adolescentes como também para seus familiares, com intuito de dar continuidade na escolaridade formal e melhorar a adaptação de pacientes em hospitais.
Sabendo disso, propomos que a Universidade Estadual do Marajó (UEMA), por intermédio dos Cursos de Pedagogia, Serviço Social e Enfermagem, realize o “Projeto Pedagogia Hospitalar” para proporcionar às crianças e aos adolescentes hospitalizados de nossa cidade uma recuperação mais aliviada, através de atividades lúdicas, pedagógicas e recreativas.
Sabemos que uma proposta ousada como essa não será bem sucedida se não contar em peso com a participação de cada cidadão. Por isso, queremos que você se envolva e faça parte de nosso lema “Todos juntos: Sorrindo, Aprendendo e Vivendo melhor !!!”
Destacamos que esse “Projeto Pedagogia Hospitalar” se espelha em inúmeros trabalhos de mérito realizados por instituições públicas e privadas e por Organizações Não Governamentais (ONG) de nosso Estado e de todo país, especialmente ao pessoal do Hospital Infantil Joana de Gusmão de Florianópolis (SC) e do Programa Cuidar Brincando do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM) de Cuiabá (MT).
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
- Promover o “Projeto Pedagogia Hospitalar” como uma estratégia para melhorar o atendimento da criança e do adolescente hospitalizado, dentro de uma visão humanista em que se olha o paciente como um ser integral, que vai além do corpo físico, buscando atender suas necessidades físicas, psíquicas e sociais.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Ampliar a atuação dos cursos de Licenciatura e Bacharelado (Serviço Social, Pedagogia e Enfermagem), aproximando a Academia da comunidade local;
- Melhorar os serviços de saúde que são oferecidos em nossa cidade, tornando o ambiente hospitalar mais acolhedor, alegre, amoroso e educativo;
- Integrar o trabalho pedagógico das Secretarias Municipal e Estadual de Educação com as equipes de profissionais de saúde da rede pública local;
- Criar equipes multidisciplinares para atuar no atendimento nas unidades de saúde (hospitais), viabilizando a interação entre tratamento hospitalar e o processo escolar;
- Acompanhar as crianças e adolescentes hospitalizados, dando continuidade à escolaridade formal, mantendo a sistematização da aprendizagem, promovendo o desenvolvimento e contribuindo para a reintegração à escola após alta hospitalar;
- Desenvolver diversas atividades pedagógicas (brincar, jogar, pensar, criar, trocar etc.) para favorecer o desenvolvimento educacional dos pacientes hospitalizados;
- Promover atividades de recreação (brincadeiras, jogos, apresentações artísticas, shows musicais etc.) como proposta terapêutica, criando um ambiente de alegria e lazer, resgatando a vitalidade e autoconfiança;
- Criar uma rede de colaboradores para divulgar as ações e resultados do “Projeto Pedagogia Hospitalar” em âmbito local e regional.
3. JUSTIFICATIVA
A importância das classes hospitalares já é reconhecida legalmente por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, na Resolução CONANDA nº 41, 17 de outubro de 1995, que em seu item 9 trata do “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar” (SKLASKI, 2009).
A Legislação brasileira diz que os hospitais brasileiros devem oferecer às crianças e aos adolescentes um atendimento educacional de qualidade, que permita o desenvolvimento intelectual e pedagógico, bem como o acompanhamento do currículo escolar. Infelizmente, ainda hoje esse direito assegurado em Lei não se tornou realidade em muitas localidades. Atualmente, poucos hospitais têm estrutura pediátrica com condições adequadas para atender essa exigência legal.
Vale destacar que a ausência de ações que visam efetivar essas políticas públicas por parte dos gestores se deve, em parte, à falta de informação e à carência de profissionais, tanto da área de saúde como da pedagógica.
Partindo do conhecimento dessa realidade surgiu a proposta de ampliar a atuação da Universidade Estadual do Marajó (UEMA) com fins de atender essa demanda de nossa comunidade, por meio da realização do “Projeto Pedagogia Hospitalar”.
Assim, com foco na Extensão Universitária propomos que nossos educandos (pedagogos, educadores, assistentes sociais, enfermeiros etc.) tenham acesso a formação profissional diferenciada que permita uma atuação em outros espaços, fora da escola, visando ampliar as oportunidades de ingresso no mercado de trabalho, atendendo as necessidades de efetivação de políticas públicas que garantam a integralidade dos direitos de nossas crianças e adolescentes.
Vale destacar, contudo, que essa proposta não se baseia meramente no cumprimento de questões técnicas e legais, pois bem mais que isso o que queremos é promover uma transformação nos serviços de saúde de nossa comunidade, construindo um novo modelo de política pública. Portanto, enfatizamos que esse “Projeto Pedagogia Hospitalar” está pautado em valores essenciais à construção de uma sociedade mais justa e saudável, como, a alegria, o amor, a solidariedade, o comprometimento profissional, a cidadania e o respeito às diferenças.
Acreditamos que esse “Projeto Pedagogia Hospitalar” servirá de forma positiva para responder às críticas históricas que existem acerca da ausência de integração das Instituições de Ensino Superior (IES) com as demandas de melhorias sociais, de saúde e de educação de nossa comunidade. Portanto, nosso lema é “Todos juntos: Sorrindo, Aprendendo e Vivendo melhor !!!”
4. PARCEIROS
O “Projeto Pedagogia Hospitalar” será executado pela Universidade Estadual do Marajó (UEMA) e pela Secretaria Municipal de Saúde e contará com a parceria de diversas instituições.
Para que boas mudanças aconteçam em nossa sociedade não podemos ficar esperando ações isoladas do poder público, o que nos leva a acreditar na união de diversos seguimentos de nossa comunidade para juntos fazermos a diferença. Assim, essa proposta buscará a união e apoio de todos, especialmente daqueles abaixo relacionados.
- Secretaria Municipal de Educação;
- Secretaria Municipal de Assistência Social;
- Secretaria Municipal de Cultura;
- Secretaria Municipal de Esporte;
- Secretaria Municipal de Comunicação;
- Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SEDUC);
- Secretaria Estadual de Saúde (SESAU);
- Secretaria Estadual de Trabalho e Ação Social (SETAS);
- Igrejas Evangélicas e Igreja Católica;
- Rádios, Jornais, Revistas e Programas de Televisão Locais;
- ONG’s estabelecidas no município.
No próximo capítulo serão apresentadas as ações propostas pelo presente Projeto, quando serão detalhados quando e onde cada um dos citados parceiros estará atuando e colaborando.
5. METODOLOGIA
Uma equipe multidisciplinar composta por representantes das Coordenações dos cursos de Pedagogia, Serviço Social e Enfermagem da Universidade Estadual do Marajó (UEMA) e servidores da Secretaria Municipal de Saúde será responsável pela coordenação e execução do “Projeto Pedagogia Hospitalar”, que foi formatado numa visão humanista e com foco na ampla participação popular.
O “Projeto Pedagogia Hospitalar” tem metodologia participativa, em todas as suas etapas, na elaboração, na implementação e na avaliação. Vale destacar que essa idéia partiu dos moradores locais em visita realizadas às comunidades que anseiam por melhorias na saúde e na educação de nossa cidade.
A Secretaria Municipal de Saúde colocará a disposição para a implementação do “Projeto Pedagogia Hospitalar” sua infraestrutura básica, como: computadores, impressora, telefone, internet, fax, móveis de escritório etc., para assim realizar a gestão financeira e dar apoio administrativo às ações propostas.
O público alvo do “Projeto Pedagogia Hospitalar” será formado pelas crianças e adolescentes atendidos pelo “Hospital Municipal”, e também pelos profissionais de saúde que receberão capacitações específicas para atuarem dentro da proposta de implantação de um novo modelo de política pública de saúde. Para isso, haverá o envolvimento de diversos setores de nossa sociedade, unindo poder público, empresas, ONG’s e sociedade em geral.
O “Projeto Pedagogia Hospitalar” terá início no próximo ano, em janeiro, com duração de 12 meses, finalizando com a prestação de contas, em dezembro. Ressaltamos que à medida que os resultados dessa proposta pioneira forem chegando, esperamos que as metas do Projeto sejam enriquecidas e, com isso, esperamos haver a ampliação desse trabalho para outras localidades de nosso Estado e da Amazônia.
Logo a seguir, são apresentados os detalhes de cada uma das etapas e ações do “Projeto Pedagogia Hospitalar”.
5.1 PROBLEMATIZAÇÃO/ SENSIBILIZAÇÃO
O primeiro momento do “Projeto Pedagogia Hospitalar” é o contato com todos os possíveis parceiros institucionais, através do protocolo na entidade ou órgão visitado de uma cópia do Projeto, para que assim cada parceiro possa conhecer todos os detalhes.
O processo de sensibilização dos parceiros é realizado com a função de despertar o interesse destes, visando fomentar as ações de mobilização que possam contribuir para a aceitação e envolvimento das ações propostas. A sensibilização deve-se dar com a atuação direta da equipe organizadora do Projeto, nesse caso composta por professores da Universidade Estadual do Marajó (UEMA) e servidores da Secretaria Municipal de Saúde, que organizarão reuniões para apresentar e discutir a importância da realização do “Projeto Pedagogia Hospitalar” com todos os parceiros.
Como estímulo a participação da comunidade, a Secretaria Municipal de Comunicação articulará uma campanha junto aos veículos de comunicação de nossa cidade (rádios, jornais impressos, canais de TV, sites etc.) para divulgar intensamente esse trabalho, criando assim uma rede de colaboradores.
Destacamos que pelo caráter multidisciplinar dessa proposta, o rol de parceiros pode ser bem amplo, sendo que muitos poderão ingressar posteriormente. Assim, à medida que as ações forem sendo executadas acreditamos que ocorrerá a formação de novas parcerias, o que pode implicar em modificações e adaptações do presente Projeto ao longo do tempo.
5.2 CAPACITAÇÕES EM PEDAGOGIA HOSPITALAR
As “Oficinas de Capacitação” serão destinadas, preferencialmente, aos profissionais de carreira do quadro de servidores das Secretarias Municipais de Saúde e Educação. Serão destinadas pelo menos 20% das vagas para outros profissionais de instituições parceiras do “Projeto Pedagogia Hospitalar”.
Cada “Oficina de Capacitação” terá duração de 5 (cinco) dias, de segunda a sexta-feira, com turmas de 30 (trinta) a 40 (quarenta) pessoas. A carga horária diária será de 4 (quatro) horas, das 14:00 às 18:00 horas. Esse período inicial de 5 (cinco) dias será ocupado com atividades teóricas e práticas. Assim, a carga horária total de cada “Oficina de Capacitação” será de 20 (vinte) horas.
Cada “Oficina de Capacitação” contará ainda com conteúdo teórico e prático abordando: (1) Infecção Hospitalar; (2) Brinquedotecas em Hospitais; (3) Psicopedagogia Hospitalar; (4) Políticas de Humanização dos Sistemas de Saúde; (5) Classe hospitalar e Atendimento pedagógico Domiciliar (estratégias e orientações); (6) Declaração de Salamanca; e (7) Rotina do atendimento escolar hospitalar e/ou domiciliar (organização do espaço, dos horários e das atividades; interferências e parcerias) etc.
Esse trabalho levará em conta as relações entre os conhecimentos teóricos historicamente construídos e as práticas profissionais do cotidiano, além das relações com as experiências de vida de cada participante. A participação será avaliada quantitativamente pela gestão do ambiente e qualitativamente pela realização das atividades propostas. A avaliação final será expressa como “aprovado” ou “reprovado”. Cada participante deverá ter uma freqüência mínima de 80 % (oitenta porcento) das atividades. Dessa forma, ao término das “Capacitações”, cada participante aprovado receberá o Certificado de participação e aproveitamento.
5.3 CRIAÇÃO DA COORDENADORIA MUNICIPAL DE PEDAGOGIA HOSPITALAR
A equipe organizadora do “Projeto Pedagogia Hospitalar” articulará com diversos atores locais (Prefeito, Secretários etc.) a criação da “Coordenadoria Municipal de Pedagogia Hospitalar” objetivando institucionalizar essa proposta como uma ação de política pública efetiva para garantir os direitos das crianças e adolescentes hospitalizados em nosso município.
A “Coordenadoria Municipal de Pedagogia Hospitalar” será vinculada administra e financeiramente à Secretaria Municipal de Saúde e terá uma equipe composta por diversos profissionais da área médica, entre os quais: pediatras, enfermeiros, psicólogos fisioterapeutas etc. Além disso, por meio de convênios e parcerias diversos profissionais das áreas de Educação, Assistência Social, Esportes e Cultura irão integrar o quadro funcional da “Coordenadoria Municipal de Pedagogia Hospitalar”.
A criação da “Coordenadoria Municipal de Pedagogia Hospitalar” acontecerá através de Decreto do Executivo Municipal, que definirá sua estrutura organizacional, com especificação de funções, quadro de pessoal e indicações para previsão orçamentária. A partir daí, será possível planejar as ações e executar a articulação institucional por meio de parcerias e convênios.
A “Coordenadoria Municipal de Pedagogia Hospitalar” será responsável pela execução dos trabalhos de implantação da estrutura física e logística da “Classe Hospitalar” e da “Brinquedoteca”, conforme apresentado a seguir.
5.4 IMPLANTAÇAO DA CLASSE HOSPITALAR
A instalação da “Classe Hospitalar” acontecerá sob supervisão da “Coordenadoria Municipal de Educação Pedagógica”, que será a responsável pela gestão desse espaço.
A “Classe Hospitalar” nada mais é do que uma extensão da escola ao ambiente hospitalar. Assim, em termos práticos a “Classe Hospitalar” funciona como uma sala de aula adaptada ao ambiente hospitalar para atender crianças e adolescentes em internação temporária ou permanente, garantindo o vinculo com a escola e/ou favorecendo o seu ingresso ou retorno ao seu grupo escolar correspondente.
A “Classe Hospitalar” visa entender as dificuldades dos pacientes e proporcionar a eles a realização do processo educativo, levando atividades diversificadas de escrita, leitura, matemática e jogos para garantir o desenvolvimento intelectual e acompanhamento escolar. Vale destacar que a “Classe Hospitalar” se complementa com a “Brinquedoteca” e a “Recreação Hospitalar”, pois parte das atividades de cunho pedagógico e instrucional (como jogos, dança, teatro e música), pode ser desenvolvida na “Brinquedoteca” ou na programação da “Recreação Hospitalar”.
Por se tratar de uma sala de aula, é claro que haverá necessidade de verificação do desempenho dos alunos, por meio de avaliação regular dentro de um contexto pedagógico (exercícios práticos e teóricos, provas etc.). Assim, baseando-se em outros Projetos, propomos que a partir do 5º (quinto) dia de internamento da criança, os professores devem começar o trabalho com as crianças e adolescentes internados. As Escolas devem ser continuamente informadas sobre o andamento do aprendizado do aluno, por meio de interlocução entre a “Coordenadoria Municipal de Pedagogia Hospitalar”. Durante o período de internamento, o professor deve registrar as informações de cada aluno em “ficha de tutoria”. Após a alta hospitalar, o educador escreve um parecer, que é enviado à escola junto com as atividades desenvolvidas pelo aluno no hospital. Esse procedimento dará subsídios a Escola no processo de readaptação da criança ou adolescente a rotina escolar.
5.5 IMPLANTAÇAO DA BRINQUEDOTECA E RECREAÇÃO HOSPITALAR
A implantação da “Brinquedoteca” acontecerá no “Hospital Municipal”. Todo processo de implantação da “Brinquedoteca”, desde a escolha do local, construção das obras civis, montagem dos equipamentos será acompanhado e orientado pelos técnicos da Secretaria Municipal de Saúde e demais parceiros do “Projeto Pedagogia Hospitalar”.
A Lei Federal nº 11.104, de 21 de março de 2005, determina a obrigatoriedade de instalação de “Brinquedotecas” nos hospitais brasileiros. Esta Lei nasceu a partir da mobilização social pela humanização das unidades hospitalares e demonstra que a inclusão dos brinquedos e brincadeiras é fundamental para se alcançar plena assistência e eficiente tratamento terapêutico dado às crianças e adolescentes hospitalizados.
A “Brinquedoteca” é um espaço adaptado dentro da unidade hospitalar para oferecer às crianças a oportunidade de brincar, jogar, falar, rir e conviver com outras crianças de forma prazerosa, contribuindo para sua plena recuperação de saúde.
As brincadeiras e atividades lúdicas são extremamente importantes para o desenvolvimento intelectual e psicomotor das crianças. Assim, a “Brinquedoteca” servirá como um ambiente propício para o desenvolvimento de novas competências e aprendizado sobre o mundo, sobre as pessoas, e sobre si mesma. Uma gama enorme de atividades lúdicas e recreativas pode ser desenvolvida por profissionais que atuam na Pedagogia Hospitalar (pedagogos, psicopedagogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais etc.) como a arte de contar histórias, brincadeiras tradicionais, jogos, dramatização, desenhos e pinturas, a continuação dos estudos no hospital.
Além da “Brinquedoteca”, serão desenvolvidas atividades de “Recreação Hospitalar’, oferecendo outras atividades lúdicas que não sejam somente ter contato com o objeto do brinquedo. Nessa proposta, a equipe multidisciplinar irá organizar atividades diversas em espaços internos ou externos ao hospital.
Enquanto que a “Brinquedoteca” socializa os brinquedos, as atividades de “Recreação Hospitalar” se estenderão aos apartamentos e enfermarias com visitas de palhaços, músicos, bailarinos, capoeiristas, teatro de fantoche etc. seguindo o exemplo do trabalho dos “Doutores da Alegria”. Assim, por meio da “Recreação Hospitalar” serão oferecidas diariamente atividades em ambiente externo, no pátio do Hospital, que será adaptado para resgatar brincadeiras tradicionais, como por exemplo: jogo de bola de gude, amarelinha, bambolê, rodar pião, fazer bola de sabão etc. Esse trabalho será realizado em parceria com os grupos de dança e teatro da Secretaria Municipal de Cultura e, também, com os desportistas, jogadores, atletas, capoeiristas, praticantes de yoga, vinculados à Secretaria Municipal de Esportes.
Além disso, a equipe coordenadora do “Projeto Pedagogia Hospitalar” fará parceria com as Igrejas da cidade para que encaminhem semanalmente músicos e cantores de suas bandas de louvor para ministrarem em sessões especiais canções e mensagens positivas e de ânimo para pacientes e seus familiares. Esses momentos serão denominados de “Encontros da Alegria”, e contarão com visitas dos músicos e cantores às enfermarias para atendimento intimista e haverá também apresentações especiais para público mais amplo, em diversos ambientes, tais como: “Auditório do Hospital”, “Brinquedoteca”, “Classe Hospitalar”, pátio, estacionamento etc. Destaca-se que em todas essas apresentações o volume do som será sempre compatível, pois o que se deseja é trazer conforto e paz às crianças e demais pessoas hospitalizadas.
5.6 APOIO ÀS FAMILIAS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES HOSPITALIZADOS
Diversos técnicos da Secretaria Municipal de Assistência Social, em parceria com as equipes de outras instituições (SETAS, ONG’s etc.), atuarão no atendimento emocional e humanístico tanto para o paciente como para o familiar que, muitas vezes, apresentam problemas de ordem psicoafetiva que podem prejudicar na adaptação no espaço hospitalar. Assim, a equipe multidisciplinar irá promover atividades de forma adequada a cada paciente, para que o fato de estarem hospitalizadas não seja ainda mais doloroso e acabe prejudicando tanto sua saúde quanto seus estudos.
Além disso, outros serviços serão oferecidos dentro dessa proposta, como por exemplo: (1) informar todos os membros os familiares sobre o estado de saúde da criança; (2) dar apoio psicológico aos pais, irmãos e demais familiares, procurando controlar os fatores de stress da unidade familiar; (3) solicitar os apoios sociais, no sentido de garantir as condições ambientais para uma boa convalescença (período de recuperação do paciente após a doença); (4) ensinar a família a lidar com a doença e a adaptar-se às mudanças no estilo de vida exigido pelas circunstâncias em que a criança se encontra; e (5) fomentar e apoiar a comunicação intra-familiar e ilustrar os modelos de conduta que podem ser úteis para a recuperação e manutenção da saúde da criança no contexto familiar etc.
Destaca-se que todo esse trabalho de apoio e atendimento aos familiares das crianças e adolescentes hospitalizados será pautado em princípios da Educação Especial, com propostas flexíveis e adaptadas à realidade local. De acordo com a educadora Amelia Hamze, “deve-se levar em conta o número de crianças que irão ser atendidas, assim como ao período que cada uma delas permanecerá internada, bem como às diferentes patologias. Para este atendimento não existe uma receita pronta, constituindo-se em um desafio a ser alcançado. As professoras devem buscar parceria com os familiares, que exercem proeminente papel, como figura de apoio e cooperação no sucesso da qualidade do ensino/aprendizagem e na qualidade de vida”.
5.7 SEMINÁRIO MUNICIPAL DE PEDAGOGIA HOSPITALAR
Para o final do segundo semestre, no mês de novembro, a Coordenação do Projeto organizará o “1º Seminário de Pedagogia Hospitalar”. Esse evento acontecerá no auditório da Universidade Estadual do Marajó (UEMA).
O “1º Seminário de Pedagogia Hospitalar” será um momento especial aberto a toda comunidade, que terá a duração de dois dias que estarão dedicados exclusivamente para essa temática. Nesse Seminário haverá a apresentação resumida de tudo aquilo que foi trabalhado ao longo do ano no “Projeto Pedagogia Hospitalar”.
Para esse evento, esperamos contar com a presença de pessoas de renome e grande experiência nessas questões de nosso Estado e de outras localidades.
5.8 DIVULGAÇÃO E PARCERIAS
Ao longo de todo o ano, a coordenação do “Projeto Pedagogia Hospitalar” manterá constantemente atualizado o site da Prefeitura Municipal.
Além disso, a equipe do Projeto disseminará informações nas redes sócias (Orkut, FlickR, Myspace, Facebook etc.). A utilização do ambiente virtual será importante para conectar todos os atores envolvidos com instituições e pessoas da comunidade que desenvolvem e apóiam projetos sociais, pedagógicos, filantrópicos e afins.
A cada seis meses, em julho e dezembro, será lançado um “Informativo” de 15 (quinze) páginas que apresentará os trabalhos e resultados alcançados pelo Projeto. Ao final de cada ano, em dezembro, será elaborado um “Relatório de Avaliação” que conterá a prestação de contas do Projeto, assim como conterá um resumo de todas as atividades e parcerias desenvolvidas no decorrer dos últimos doze meses. Esses trabalhos servirão para sistematizar a organização das ações, bem como para criar uma melhor transparência na gestão do Projeto.
Todos os eventos serão fotografados para arquivo, para divulgação no site da “Prefeitura Municipal e nas redes sociais, além é claro para a elaboração do “Informativo” e do “Relatório de Avaliação”.
A Secretaria Municipal de Comunicação articulará uma campanha junto aos veículos de comunicação de nossa cidade, Escolas, Igrejas, ONG’s etc. para divulgar intensamente esse trabalho, criando assim uma rede de colaboradores.
6. RECURSOS UTILIZADOS
Nesse tópico estão incluídos todos os recursos humanos, materiais e financeiros previstos para serem utilizados nas ações propostas. Destacamos que o quantitativo de tais recursos previstos pode sofrer pequenas variações ao longo da execução das ações, pois acreditamos que à medida que os resultados das primeiras ações forem chegando, conseguiremos o envolvimento de mais recursos humanos, o que, caso ocorra, certamente será favorável para a ampliação também dos recursos materiais e financeiros.
Informamos ainda que o item recursos humanos se refere apenas às pessoas que estarão executando as ações propostas, o que não inclui toda a parcela da comunidade que estará sendo atingida pelo presente Projeto. Dessa forma, não há previsão para gastos adicionais com os recursos humanos (como por exemplo, com a contratação de prestadores de serviço), pois a maioria dos profissionais que estarão sendo envolvidos já são servidores públicos da Prefeitura ou das entidades e órgãos parceiros. Assim, os gastos financeiros só serão aplicados na produção e aquisição de recursos materiais, que estão detalhadamente descritos a seguir.
6.1 RECURSOS HUMANOS
- Professores da Universidade Estadual do Marajó (UEMA);
- Funcionários da Secretaria Municipal de Saúde;
- Representantes da Secretaria Municipal de Educação;
- Representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social
- Representantes da Secretaria Municipal de Cultura;
- Representantes da Secretaria Municipal de Esporte;
- Representantes da Secretaria Municipal de Comunicação;
- Representantes da Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SEDUC);
- Representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SESAU);
- Representantes da Secretaria Estadual de Trabalho e Ação Social (SETAS);
- Membros de Igrejas Evangélicas e Igreja Católica;
- Representantes das Rádios, Jornais, Revistas e Canais de Televisão locais;
- Membros das ONG’s estabelecidas no município.
6.2 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS
Grande parte dos recursos materiais empregado faz parte do patrimônio da Secretaria Municipal de Saúde, o que dispensará gastos na sua aquisição. Para os demais itens necessários serão especificados valores para sua aquisição nos quadros a seguir.
A – MATERIAL DIDÁTICO
Livros para-didáticos;
Brinquedos pedagógicos;
Álbum seriado;
Resma de papel A4;
Cartolinas;
Papel crepom;
Tesouras;
Cola branca;
Fita adesiva;
Pincel atômico;
Pincel para pintura;
Tinta guache;
Caixas de lápis-de-cor;
Caneta hidrocor;
Retalhos de pano para tapetes;
Linhas e agulhas diversas;
Revistas, jornais, gibis e folhetinhos;
Etc.
B – MATERIAL DE APOIO
Aparelho de DVD;
TV tela plana;
Filmes de DVD;
Aparelho de som portátil;
CD's diversos;
Máquina fotográfica digital;
Computadores e Impressora;
Etc.
C – MOBILIÁRIO PARA CLASSE HOSPITALAR
Quadro branco;
Carteiras;
Mesas e cadeiras;
Computadores e impressora;
Aparelho de ar-condicionado;
Bebedouro;
Etc.
D – MOBILIÁRIO PARA BRINQUEDOTECA
Quadro branco;
Carteiras;
Mesa e cadeira;
Armários;
Aparelho de ar-condicionado;
Bebedouro;
Etc.
7. RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que o “Projeto Pedagogia Hospitalar" crie um novo modelo de política pública de saúde, tornando o ambiente hospitalar mais acolhedor e humanizado, possibilitando que as crianças e adolescentes enfermos possam manter contactos com o meio exterior privilegiando as suas relações sociais e reforçando os laços familiares.
Esperamos que com capacitação e parcerias dos diversos profissionais envolvidos ocorra uma integração do trabalho pedagógico das Secretarias Municipal e Estadual de Educação com as equipes de saúde da rede pública local.
Por meio desse Projeto haverá a efetivação da educação em todas as suas modalidades, o que inclui a educação em unidades hospitalares, que é um direito de todos e dever do Estado e da família. Assim, essa proposta será uma estratégia eficiente de tornar real o direito à aprendizagem e a escolarização para aquelas crianças e adolescentes acometidos de males de saúde.
Além da simples melhoria nos índices de educação, espera-se que por meio da implantação da “Brinquedoteca” e da “Recreação Hospitalar” as necessidades infanto-juvenis sejam atendidas por meio de atividades lúdicas promovendo bem estar físico e social no ambiente hospitalar reduzindo o tempo de internação.
Certamente que haverá uma melhoria da imagem da Universidade Estadual do Marajó (UEMA) perante a opinião pública, especialmente pela aproximação dos acadêmicos dos cursos de Pedagogia, Enfermagem e Serviço Social da comunidade local;
8. AVALIAÇÃO
A avaliação do “Projeto Pedagogia Hospitalar” irá ocorrer em todas as suas fases, desde seu início com os contatos e sensibilização dos parceiros, passando pelas “Capacitações” e Divulgação na mídia local, até a execução propriamente dita, que ocorrerá dentro das dependências do “Hospital Municipal” com a implantação da “Brinquedoteca” e “Classe Hospitalar” e realização das atividades de “Recreação Hospitalar”.
Na fase de implantação será verificada a aceitação do “Projeto Pedagogia Hospitalar” pelo público-alvo (crianças e adolescentes hospitalizados), gestores públicos, estudantes, professores, profissionais de saúde etc. Quanto às demais metas, serão observadas de forma contínua e após a execução, verificando-se assim o cumprimento dos objetivos propostos.
A avaliação das “Capacitações” do “Projeto Pedagogia Hospitalar” será realizada como um ato de reflexão e de crítica inserido no contexto da realidade do público envolvido nas capacitações. Assim, a equipe organizadora desenvolverá a avaliação de forma contínua ao longo das Oficinas, com base em reflexão dialógica e participativa entre os tutores e palestrantes e o cursistas (professores e demais servidores). Esse trabalho levará em conta as relações entre os conhecimentos teóricos historicamente construídos e as práticas profissionais do cotidiano, além das relações com as experiências de vida de cada participante. A participação será avaliada quantitativamente pela gestão do ambiente e qualitativamente pela realização das atividades propostas. A avaliação final será expressa como “aprovado” ou “reprovado”. Cada participante deverá ter uma freqüência mínima de 80 % (oitenta porcento) das atividades. Dessa forma, ao término das “Capacitações”, cada participante aprovado receberá o Certificado de participação e aproveitamento.
Com relação ao trabalho da “Classe Hospitalar”, a coordenação do Projeto estará em sintonia constante com as Secretarias Municipal e Estadual de Educação e com as respectivas Escolas Municipais de cada criança que esteja em idade escolar para acompanhar sua evolução na freqüência e no seu aprendizado pedagógico.
Além disso, haverá um trabalho constante de apoio às famílias, que ocorrerá com a colaboração da Secretaria Municipal de Assistência Social, que participarão de ações de auxílio das condições de vida familiar.
Ao final de cada ano, em dezembro, a equipe organizadora do “Projeto Pedagogia Hospitalar” fará a avaliação geral que será apresentada através de um “Relatório de Avaliação” contendo todos os dados quantitativos e qualitativos das ações e trabalhos desenvolvidos de fevereiro a dezembro de cada ano.
Por fim, serão apresentados a toda a comunidade local os resultados alcançados através da publicação de um "Boletim Informativo", que ocorrerá sempre no final de cada ano. A divulgação do “Informativo”, que ocorrerá a cada seis meses, e a publicação do “Relatório de Gestão” do Projeto, em dezembro, serão dois instrumentos importantes de avaliação de todas as atividades e parcerias desenvolvidas no decorrer de cada ano. Esses trabalhos servirão para sistematizar a organização das ações, permitindo uma análise acurada dos dados, bem como para criar uma melhor transparência na gestão do Projeto.
9. CRONOGRAMA
----------------- Cronograma do Projeto --------------------------
Etapas ---------------------Meses--------------------------------
----------Jan-Fev-Mar-Abr-Mai-Jun-Jul-Ago-Set-Out-Nov-Dez
1ª ------ X -- X--------------------------------------------------
2ª -----------------X --X -- X ----------------------------------
3ª -----------------X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -----------
4ª -----------------X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X --
5ª --- X --X --X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X –
6ª ------------------------------------------------------X ------
7ª -----------------X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X --
8ª -----------------------------------------------------------X --
9ª -------------------------------X -------------------------X --
10ª --- X --X --X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X --
Descrição das etapas/ atividades: 1ª – Sensibilização dos Parceiros; 2ª – Oficinas de Capacitação da Comunidade; 3ª – Implantação da Classe Hospitalar; 4ª Ações de Recreação Hospitalar e Brinquedoteca; 5ª Estruturação da Coordenadoria Municipal de Pedagogia Hospitalar; 6ª – Seminário Municipal de Pedagogia Hospitalar; 7ª - Divulgação do Projeto; 8ª – Prestação de Contas; 9ª – Publicação do Boletim Informativo e Relatório de Avaliação; e 10ª – Avaliação do Projeto.
10. ANEXO
Modelo de Camisa do “Projeto Pedagogia Hospitalar”, que será usada pela equipe de organizadores, colaboradores e demais participantes.
11. BIBLIOGRAFIA
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12. AGRADECIMENTOS
Sou profundamente grato a todos os amigos e colegas que apoiaram a formatação desse “Projeto Pedagogia Hospitalar”.
Esse Projeto se inspira no trabalho do Hospital Infantil Joana de Gusmão de Florianópolis (SC) e do “Projeto Classe Hospitalar” da pedagoga Neurizete Isídio Tavares Fonseca de Gurupi (TO). Manifesto meus sinceros agradecimentos a toda equipe do Joana Gusmão, desejando que seu trabalho cresça e se multiplique enormemente nos decorrer dos anos.
Aproveito esse momento para dedicar o “Projeto Pedagogia Hospitalar” a algumas pessoas especiais: (1) professora Claudia Regina Esteves de São Paulo; (2) professora Bia (Laynne Beatriz Nunes), da Escola Municipal JK de Minaçu (GO); (3) enfermeiro Gildo Luiz Vieira, Diretor do Hospital Municipal de Pium (TO); (4) professoras MSc. Ellen Lúcia Carvalho e MSc. Antonieta Santos do Curso de Serviço Social do Campus da UFPA em Breves (PA); e (5) enfermeiras Rosa Lúcia Rocha Ribeiro e Solange Pires Salomé de Souza e demais integrantes da equipe do Programa Cuidar Brincando do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM) de Cuiabá (MT).
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Ilha de Marajó - PA, Março de 2011.
Giovanni Salera Júnior
E-mail: salerajunior@yahoo.com.br
Curriculum Vitae: http://lattes.cnpq.br/9410800331827187
Maiores informações em: http://recantodasletras.com.br/autores/salerajunior