Não há muito com que comemorar.

Tirando aqueles insetos que nos atacam, ou uma doença da qual não tem como evitar, ou mesmo uma calamidade causada pela mãe natureza, o resto, ou seja, o que vem tirando vidas e que muitos chamam de acidentes corre por conta do que entendo ser uma tamanha falta de responsabilidade.

Não há como uma arma, qualquer que seja escondida em uma gaveta ou mesmo estando sobre uma mesa, oferecer algum tipo de perigo, pois se deixa-la onde esta lá ela ficara ate enferrujar, mas se uma mão dela se apossar... Ai só Deus.

Assim é tudo o que se refere ao nosso modo de vida, e para tanto temos vários exemplos, uma estrada por si só não oferece perigo, mas se quem por ela vier a passar e ignorar os avisos com certeza acabara pagando um triste pedágio com a própria vida.

E os carros, tido como sendo o grande vilão de todos os feriados, culpados por ceifarem tantas vidas, são apenas maquinas inanimadas, sem nenhuma vontade própria, que se deixados estacionados terão o mesmo destino das armas, enferrujarão.

Devemos então é prestar bastante atenção em quem anda manejando, usando, fazendo de tudo que põe a mão, um objeto de perigo. Mas tudo isto poderá um dia vir a mudar se a dona lei deixar de ser tão tímida, pois quando alguém comete algum tipo de delito passa a ser um infrator, e a partir daí este individuo deixa de ser rico, ou pobre, analfabeto, ou doutor, e por não saber ou não querer se comportar como manda o bom senso, criou para ele um novo perfil pelo qual devera ser julgado e condenado de acordo com seus atos.

Mas isto ainda é coisa talvez para o futuro, pois apesar de estarmos vivendo já o terceiro milênio o comportamento de muitos ainda continua tendo uma forte influencia dos seus ancestrais, que me perdoem os homens das cavernas. Mas enquanto o futuro não chega não consigo ver uma passagem de ano, como sendo uma grande virada.

DIASMONTE
Enviado por DIASMONTE em 28/12/2010
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