Planeta fome

Uma retrospectiva do passado, a rivalidade entre os EUA e a União Soviética trouxe muitos benefícios em termos tecnológicos e científicos. O homem conquistou o espaço e mandou sondas para todos os cantos do sistema solar. Com o fim do bloco comunista os dois países cortaram a verbas para a pesquisa espacial e nós nunca mais fomos tão longe

No contexto atual, as questões sociais e políticas também evoluíram. A luta por direitos igualitários e inclusão se intensificou, com movimentos como o feminismo, a luta pelos direitos LGBTQ e o combate ao racismo e à discriminação.

A conscientização sobre a importância da sustentabilidade e a preservação do meio ambiente também ganharam destaque. No século XXI, vivemos em uma era marcada pelo avanço tecnológico e pela globalização.

A internet e as redes sociais se tornaram parte integrante de nossas vidas, transformando a forma como nos comunicamos, nos informamos e interagimos com o mundo ao nosso redor.

No século passado, a rivalidade entre EUA e União Soviética fez com que o homem chegasse à Lua e mandasse sondas para todos os cantos do universo mais perto de nós. Até agora, por motivos econômicos e científicos, o mundo voltou a se interessar pelo espaço a ponto de ensaiar uma segunda edição da corrida espacial. Nada mal.

O bom nisso tudo é que fomos grandemente beneficiados com a monitoração via satélite que nos aproximou e a informação que se tornou acessível, eliminando distâncias e aprimorando o conhecimento.

Graças a esse avanço tecnológico, descobriram um novo planeta no nosso sistema solar que tem as mesmas características do Planeta Terra. Ele está bem próximo... É o “Planeta Fome”. A diferença é que neste “Planeta Fome” a vida existe, mas está em extinção.

Todos têm fome por lá. O que eu não entendo é o seguinte: Gastam-se fortunas para visitar outros mundos do nosso Espaço Sideral para ver se existe vida, e se questionados o porquê de um investimento tão alto, os cientistas respondem: “Se existir vida, poderemos descobrir a origem do universo e através de pesquisas soluções para cura de doenças preservação da vida no Planeta”... E blá blá blá”.

Bem, penso que deveriam começar a fazer isso com o planeta fome ou é impressão minha ou outros interesses por trás dessas “pesquisas espaciais”. Porque será que mandam uma maquininha robotizada em Marte, onde só há rochas num mundo que cheira a pum (gás metano) e gastam verdadeiras fortunas, para ver se existe vida.

Por que será que não existe nenhum interesse em visitar o” Planeta Fome” este localizado no mesmo sistema solar, bem mais próximo, e tem vida, mas, corre risco de extinção por não ter o que comer?

Recentes descobertas de pesquisas confirmam que no “Planeta Fome” há 8,5 milhões de habitantes, todos desnutridos, e 11 mil crianças morrendo por dia.

Um terço das crianças no “Planeta Fome” apresenta atraso no crescimento físico e intelectual. O oxigênio que eles respiram é o mesmo que nós respiramos por aqui. Eles passam fome, porque, antes de tudo, o apetite é um instinto. Todos os habitantes do “Planeta Fome” são idênticos aos habitantes da terra, porque precisam comer para sobreviver, assim como precisam respirar, beber e dormir.

O apetite é um instinto tão poderoso que pessoas esfomeadas que habitam lá não conseguem pensar em outra coisa senão em comida

Não querem descobrir vida em outros mundos para saber como preservá-la? Não é esse o discurso?

Não é absurdo, que nos grandes centros do planeta Terra há lojas, alimentos específicos e até salão de beleza para cães? Quantas crianças do “planeta Fome” gostariam de ter vida de cachorrinho de madame que vive por aqui!

O mais terrível, é que no planeta Terra famílias de países ricos joga no lixo cerca de 30% dos alimentos que compram segundo estudiosos do assunto.

A coisa é tão complicada, que além de sobrar comida no planeta, muitos comem acima do que deveriam e hoje já somos, 1,1 bilhões de pessoas acima do peso, de acordo com estatísticas da Organização Mundial de Saúde.

Essas pessoas comem mais do que. Deveriam, e muitas delas também jogam muita comida fora. A propósito, os seres que vivem no “planeta Fome” nos visitam por aqui para descobrir como vivemos e a grande dificuldade é que eles enfrentam um problema sério:

Eles não conseguem se comunicar porque são invisíveis. Quase ninguém os vê. “Mas há aqueles que conseguem enxergar esses seres alienígenas”, os ignoram totalmente, pois eles são muito parecidos com os habitantes do planeta Terra e quase todos os que conseguem enxergá-los dizem que na verdade eles são inferiores aos humanos, por isso, estão na situação em que estão.

Oxalá haja um pequeno esforço de todas as nações para encontrar as soluções para preservar a vida no “planeta Fome” Afinal de contas, somos seres do mesmo sistema solar e Deus é o Senhor do Universo, e eles são nossos irmãos, ou não? Ainda bem que as verbas gastos em corridas espaciais no planeta Terra, não são desviadas na fabricação de armas atômicas de destruição de massa... dos males, o mal menor...

No contexto atual, as questões sociais e políticas também comunicamos, nos informamos e interagimos com o mundo ao nosso redor.

Refletir sobre a relevância da Guerra Fria e seus impactos. Embora a rivalidade entre os EUA e a União Soviética tenha trazido benefícios em termos tecnológicos e científicos, como a conquista do espaço e avanços na pesquisa espacial, é importante considerar outras perspectivas.

No século XXI, enfrentamos desafios globais urgentes, como a fome, a desigualdade social e as mudanças climáticas. Nesse contexto, é válido questionar se a Guerra Fria, com seus altos investimentos em corridas espaciais e armamentistas, foi realmente a melhor forma de alocar recursos.

Além disso, é importante destacar a necessidade de cooperação global para enfrentar esses desafios. Se consideramos os habitantes do "Planeta Fome" como nossos irmãos, devemos agir em solidariedade, buscando soluções conjuntas para garantir a segurança alimentar e o bem-estar de todos.

No século XXI, é fundamental repensar nossas prioridades e buscar um equilíbrio entre a exploração espacial e a resolução dos problemas urgentes que enfrentamos aqui na Terra. Devemos utilizar os recursos disponíveis de forma responsável e direcioná-los para a construção de um mundo mais justo e sustentável.

pedroluizalmeida
Enviado por pedroluizalmeida em 05/09/2023
Código do texto: T7878622
Classificação de conteúdo: seguro