HOMEM DE RUA NÃO É SÓ SEM TETO

HOMEM DE RUA NÃO É SÓ SEM TETO

O Homem de rua não é só um sem teto, são várias as suas origens e os seus motivos.

Logicamente vieram do interior, das periferias, até de regiões distantes, e em muitos lugares são imigrantes ilegais também.

A Rua normalmente em regiões centrais, em lugares privilegiados dos centros urbanos eles buscam abrigos, e a população de bens os ajudam com água, comida, roupas, cobertores.

A maioria deles tem aposentadoria, ou outro meio de renda que vem do governo, e a maioria ainda tem bolsa família, bolsa brasil, além das ajudas acima.

Uns vieram de longe para a busca do Édem, busca de uma vida melhor dos sertões da secas, dos desempregos do interior e da periferia e no centro das cidades chegaram e no centro da cidade além de todas as ajudas está o melhor lugar de se viver, tem todos os melhoramentos públicos, tem as belas praças, jardins, abrigos.

Muitos deles nunca tiveram nada, e encontrar um lugar com abrigo, praças, bancos, chafariz, e ainda com todas estas periferias e pessoas do bem que vem todo dia distribuir comidas, roupas, cobertores, e ainda ajuda de bolsas famílias/bolsas brasil.

Ali nos abrigos centrais, tem ainda a bebida droga licita, e tem também as drogas ilícitas, para viajarem pelas alucinações e se acalmarem dos contra vezes da vida anterior a chegada no Édem.

Tem muitos mais que tudo isto, tem a socialização, de onde vieram, nada tinha, só a solidão de serem únicos, desempregados, sem esperança de futuro, não tinha ajuda formal, de alimento, água, saúde, roupas, cobertores, nem amigos como igualdade de necessidades para papear, trocar ideias, de convivência, de socialização.

Como sair deste paraíso, onde a vida é SUSTENTAVEL, e com tanta gente igual a si, para socializar.

Tem até religião para escolher, vem o padre, vem o pastor, vem os colaboradores destas religiões, oferecendo esperança, conforto espiritual e ajuda em todos os meios de sustentação da vida, coisas que nunca sonhou antes, onde vivia no isolamento, a maioria já sem família, e outros com família que o rechaçava, por não poder contribuir de alguma forma para melhoria da vida dos mesmos.

Assim para aqueles que vem da solidão, sem esperança de melhoria, sem emprego este Idem é uma Jardim que tem tudo de SUSTENTAVEL, tem a praça perfeita, tem o chafariz de agua limpa, tem os abrigos nos arredores, tem pessoas a quem se pedir uma moeda, tem o alimento que vem dos restaurantes populares de R$.1,00, ou mesmo de graça, tem agua boa, e tem todas as coisas necessárias a vida, roupa, cobertor, mas além de tudo isto tem iguais que não os julgam, que vivem como iguais, e tem muita gene levando a regularização das bolsas de ajuda seja família, gás, Brasil; mas o mais importante tem a socialização e até as religiões.

Vi estes dias um yotube sobre o sul de Los Angeles EUA, onde mais de 60.000 vivem nas ruas, com barracas de boa qualidades e até veículos de boa qualidade, recebem uma bolsa de $$600 dólares do governo de bolsa família, mais $$200 de outra organização e ainda a possibilidade de poder pedir ajuda sem questionamento, e ainda os beneméritos das pessoas boas, que levam comida quente todos os dias, levam agua mineral, levam roupas, levam cobertores, levam cesta básica, e eles ainda tem um a outros para socializarem é muito mais que tinham de onde vieram.

Uma parte desta desta comunidade ainda tem além daqueles que fugiram da família por motivos de necessidade e julgamento por desemprego e contribuição, tem pessoas formadas em letras, engenharia, empresários, etc. pessoas que por um outro motivo necessitavam de um lugar para fuga, e encontraram nestas comunidades um lugar para viver sem julgamentos, de forma invisível, uma forma de fuga da realidade da vida onde não tinham sustentação psicológica.

Soube de um professor da USP, isto mesmo da USP, que fugiu para a rua em busca de invisibilidade e droga, achado pela família depois de uns 60 dias, com muito dificuldade foi trazido de volta por algum tempo, mas novamente voltou para a socialização das ruas, onde se vive sem julgamento de forma invisível e com todo o apoio da sustentabilidade.

Soube de um caso de um empresário da região Nordeste, que veio de carro para São Paulo com mulher e dois filhos e em um acidente de carro perdeu a mulher e os dois filhos e então apesar de empresário proprietário de uma rede de hotel na região Nordeste, onde podia viver a vida de Empresário, tem bons carros e até avião, além de casa boa, se perdeu nas ruas de São Paulo e passou a viver como mendigo, apenas era uma mendinho com cartão de debito e de crédito sempre abastecido pela suas redes de propriedades que lhe permitia viver como quisesse e onde quisesse e então achou que viver na rua onde perdeu mulher e dois filhos era onde queria estar, além da socialização sem julgamento, foi descoberto por ter um costume caro de tomar whisky de boa qualidade e pagar com cartão em uma boa padaria na região do Moema em São Paulo, recusa a voltar para a vida que tinha antes, pois não podia levar de volta a mulher e os filhos perdidos na viagem.

Assim seja qual for o grande centro, terá homens de rua, que até anos antes não existia porque tinha a LEI DA VADIAGEM, quem fosse pego na rua sem trabalho seria preso e julgado por vadiagem, não era permitido viver isolado na rua, sob pena de ser preso, muito menos em comunidade de rua como se tornou normal atualmente.

No século XIX, crianças que fosse pego em vadiagem, ou ociosidade na Rua, eram presas e entregas as famílias abastadas como um tipo de escrava para prestar serviços até os 18 anos, quando recebiam de seus amos liberdade com uma indenização ridícula para começar a vida fora daquela casa onde foram recolhidas não para adoção, mas sim para trabalho na condição de escrava.

Assim a legislação afrouxou, dizendo mais humana, mais sem preconceito e criou então um lugar viável, um Édem para que os homens sem esperança, sem emprego e que queiram fugir para a invisibilidade possam ir, para o melhor lugar da cidade, viver na rua, nas praças, nos abrigos e receberem o mínimo que se precisa para viver.

Os imigrantes ilegais, os exilados políticos, os que fogem por motivos políticos ou de guerra, ou mesmo das dificuldades engrossam estas comunidades de rua.

Muitos encontram trabalho e montam casa e até se dão bem nesta fuga de uma país para outros.

Na Europa são mais de 70.000.000 (setenta milhões) por ano que engrossam esta comunidade de imigrantes ilegais; nos EUA passando pelo México são detidos pela polícia de fronteira dos EUA, mais de 6.000 por dia, dois milhões por ano, e os que conseguem passar é várias vezes esta quantidade, isto tudo e apesar de haver muro a aprova de invasão, na divisa do México este muros correm por quatro estado americano; na Europa, todos os países tem feito barreiras, na divisa da Síria com a Turquia, são centenas de quilômetros para impedir a vinda dos Oriente médio, na Grécia, vindo da Turquia e de outros lugares são centenas tentando evadir em direção a Europa, todos os dias, na travessia do Mediterrâneo em direção a todos os países da Europa tem tentativas de todas as formas de flutuantes ou embarcação, principalmente do Marrocos (Norte da África), para a Espanha onde no estreito de Bering, a distância é apenas de aproximadamente dez (10) km. 17/05/2022.

estreladamantiqueira
Enviado por estreladamantiqueira em 17/05/2022
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