Abre a boca a favor do mudo

Vivemos em um tempo tenebroso, onde a compaixão e a misericórdia estão em fase de extinção. Onde o amor aos poucos vai se desvanecendo. Onde o egoísmo e o ódio imperam loucamente em todos segmentos da sociedade. E o egocentrismo tornou-se nobre virtude.

Isso me faz refletir nas sábias palavras de uma mãe, ao dar conselho ao filho, o rei Lemuel : “Abre a boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que acham desamparados. Abre a boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e aos necessitados”. Provérbio 31:8 e 9.

Ao meditar nestas palavras, fico a pensar, se cada um de nós: o cidadão comum e anônimo, o político que foi eleito, toda autoridade instituída, Se abrisse a boca a favor do mudo, do cego, e de todos aqueles marginalizados pelo sistema, SISTEMA cruel, que cria palacetes e barracos. Certamente o mundo poderia ser um pedaço do paraíso.

“Carpe diem, quam minimum credula postero”. Horácio Flaco