Os Idosos no Mundo Contemporâneo

Os idosos do mundo atual estão construindo uma identidade própria dentro de um novo visual com uma busca ativa em todos os setores da sociedade. Dentro desse novo padrão, existe uma busca de retomada dos estudos, do trabalho, participação em grupos esportivos, satisfação das necessidades afetivas, entrosamento com outros grupos de maturidade, tendo como contexto básico à manutenção da independência e da autonomia.

Assim a definição de um adulto maduro e saudável depende de seu estado físico, psíquico e intelectual e, sobretudo de manter a dinâmica de vida independente do cronológico. Um dos motivos que pode levar a interrupção dessa dinâmica evolutiva é a incapacidade do idoso de viver o momento presente não conseguindo trabalhar as suas mudanças e esse novo viver com um novo corpo e um novo ambiente social onde as atitudes anteriores parecem não funcionar de maneira apropriada.

O envelhecer pode ocorrer, então, de uma maneira sadia ou desprazeirosa. Nesse último caso, o idoso pode se tornar bastante dependente da família. A convivência familiar pode ser dividida, então, em relações insustentáveis e relações sustentáveis.

Relações insustentáveis:

Quando não se sabe administrar a convivência com outros familiares ou pessoas do próprio meio social. Surgem constrangimentos, desrespeito, implosões de reatividade. Existem tipos diversos no ambiente familiar e temos que conviver com todos. Ex. pessoas espaçosas ou fanáticas religiosas ou fanáticas em relação à política, pessoas que detém o poder e a razão. Comunicadores violentos.

Relações sustentáveis:

Relação digna, comunicação não violenta, foco na generosidade, amorosidade, foco no afeto, energia saudável com nutrição mútua e não vampiresca. Empatia em perceber o outro, esquecer as pessoas que te degradam, respeitar o outro tal como ele é e não como você acha que ele deveria ser. Se afastar sem brigas e aceitar as nossas limitações, não somos perfeitos.

Maior autoconhecimento e valorização, “eu gosto de mim, das minhas virtudes, da minha fragilidade, dos meus valores”.

Heloísa Mamede
Enviado por Heloísa Mamede em 04/05/2017
Código do texto: T5989258
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