Valores humanos, os códigos são financeiros

A discussão sobre preconceito racial é superável numa escala de valores entre os próprios indivíduos, pois a sociedade tem seus padrões, até porque o que prevalece mesmo é a lei da procura e da oferta, isto é, as pessoas se misturam ou se afastam sempre em razão do poder financeiro, seus patrimônios e suas contas bancárias dizem da influência social de uns sobre os outros, mesmo quando divorciadas da habilidade cultural e não deixam de se aglutinar em razão direta e simples da tez ou miscigenação. Não se distinguem as pessoas pelo lado genético, o preconceito é mesmo social sob o signo do poder econômico. Isto sugere e até impõe que os indivíduos permaneçam sempre com lastros financeiros em ascensão e mutação junto à sua sociedade. Assim, o tom ou matiz da pele nada significa no relacionamento interpessoal, são apenas tonalidades sem importâncias, discretas. Agora, pessoas de pouco poder econômico, aquelas entendida como “gente simples” não são convidadas e nem recepcionadas na cúpula social, mesmo num estamento imediatamente ascendente, ainda que, aparentemente, sejam de origens “arianas”, pois o que prevalece mesmo é o poder financeiro, esse é o código e a senha. A atração ou afinidade entre as pessoas, predominantemente é, na sua maioria, deveras numérica. Os valores humanos se tornaram valores financeiros, simplesmente valem o que têm, ainda que não sejam grandes vultos. Dentro do princípio da física de que cargas iguais se repelem, no mundo social, só os números análogos são capazes de se aglutinarem.