Profissão: invejoso 24 horas.   
                        "Post gloriam invidiam sequi"
                                        
"A inveja segue atrás da glória."

 
  Inegavelmente, estarrecedor é o comportamento de algumas pessoas em um contexto de poder e dinheiro. São capazes de espancar a ética, sem dó nem piedade, além de perder qualquer senso de coerência em suas atitudes, para conseguir galgar posições que, pelo mérito e esforço próprio, jamais alcançariam. Daí, partem para o já tão conhecido "jogo baixo", ocasião em que alternam o próprio mau-caratismo com atos de total descaramento, fofocas e invencionices do nível de inferioridade delas. Revelam-se, ainda, verdadeiras  "caras de pau", sempre atrás de visibilidade falsa e de "puxa-saquismo" e bajulações frequentes. 
 
  Deixam transparecer ser pessoas sem qualquer indicativo de terem sido educadas dentro de padrões normais de moralidade e de respeito ao próximo. Sinalizam, facilmente, a falta de berço moral e familiar, apesar de terem algum estudo. 

  Pelo contrário, parecem ter sido "treinadas" ou "adestradas" para não medir esforços, com a finalidade de conseguir um êxito rápido e indevido em suas vidas, tanto no campo particular como no profissional. Quem seria assim?
 
   Pode ser alguém bem próximo ou conhecido,  que tem uma certa mágoa com o seu sucesso pessoal e/ou profissional, esquecendo-se do quanto você lutou para chegar onde se encontra; ou, ainda, é aquele colega de trabalho, inexpressivo, medíocre, ambicioso e invejoso ao extremo, que faz de tudo, sem o mínimo escrúpulo, para ocupar um lugar que  já é seu, por mérito e dedicação. 
 
   Este texto dedico a esses tipos, tão comuns hoje em dia, em toda parte, com mais ênfase, talvez, para os que estão no ambiente de trabalho. Geralmente, revelam-se invejosos extremados, e, pior, estão aos montes por aí.
 
  O que me consola é saber que o invejoso, sem controle emocional e de ambições exageradas de poder e de dinheiro, em questão de tempo, será corroído pela própria emoção doentia de que já é portador. Aliás, inveja pode"matar" quem se alimenta dela.  É uma emoção tão negativa e corrosiva que não há mente que suporte, sem consequências ruins,  tanto lixo interior, sendo cultivado com tamanho descontrole de quem o armazena. O  invejoso cultiva, vinte e quatro horas, a sua ambição de ser o que sabe não ter condições de ser ou ter, por esforços e vias legítimas.

   Durante muitos anos, no trabalho, convivi, dentre tantos outros "artistas", com um "infeliz" desse naipe, que desferiu, de forma dissimulada e covarde, incansável mas inutilmente, "golpes baixos", que ele acreditava que poderiam me trazer eventuais danos profissionais insuperáveis. Fui "escolhida",   por uma questão íntima dele, a qual desconheço (sabe-se lá o que vai na cabeça de um doente emocional desse)   ser alvo de seus comportamentos nocivos, todos tradutores da incontrolável vontade dele em ocupar espaços funcionais, até então, por mim preenchidos ou de me tirar deles, "custasse o que custasse".  

  Demonstrou, sem dúvida, ser um tolo ardiloso (bobão mesmo, no dito popular), que restou traído pelas próprias infantis atitudes de recalque, que visaram a atingir o seu medíocre intento: querer ser ou ter o que outros conseguiram corretamente, mas que, no caso dele, verificar-se-ia por vias rasteiras e de artimanhas sucessivas. A mente do cobiçador era até fértil, mas apenas para o mal. Vivia de "armações" em cima de mais "armações"

   Tudo o que conseguiu, além de prejuízos à própria saúde, já que é uma pessoa de expressões faciais travadas, com destaque para a petrificada  e chamativa mandíbula, sem falar que tem uma sudorese devastadora e desagradável,  foi a total rejeição e descrença de suas chefias, bem como de seus pares. Ninguém o leva ou levou a sério e nem o poderia. Seu nome é soletrado, de forma quase unânime, com um riso lateral, algo irônico e nitidamente descrente, o que não é nada bom para quem deseja sucesso funcional rápido e a qualquer custo.  É quase digno de pena, não  fosse risível a sua índole tacanha,  apagada e mesquinha.   Praticamente, um "zé
 ruelinha", metido a "doutorzinho" eficiente.

  Com este artigo, desejo apenas dizer aos que eventualmente são atingidos pela inveja alheia, em alguma situação de vida, profissional ou não, que "nunca houve glória sem inveja" , cabendo acrescentar que"antes invejado que lastimado".

    Por isso, ouso  e resta-me recomendar aos invejosos de plantão "vinte e quatro horas" ou de olho no que os outros têm honestamente, em todos os campos, ora pessoal, ora profissional e/ou familiar, o seguinte:  
busquem uma melhora íntima, procurem ajuda especializada ou de pessoas positivas e corretas e vençam suas mazelas interiores, o mais rápido possível.

  O tempo gasto e perdido com invejas sucessivas, descontroladas e infindáveis, além de consequências negativas ao corpo físico, trazem  danos morais e espirituais muito intensos e de complicada cura posterior.     
                 
   Não adianta passar o tempo só "armando", "bo
icotando os outros" e tentando prejudicar sempre os que estão à sua volta, por pura inveja e recalque próprios.  Aproveite o seu tempo de forma eficiente, buscando se aprimorar e não tentando "derrubar" quem lutou por um lugar ao sol. O sol, como se sabe, é para todos.

     A vida sempre vai seguir o seu curso normal. A história de cada um de nós já está escrita.  A inveja só faz com que alguém permaneça "lá atrás", querendo ser o que não tem condições de ser,  até porque nada faz em tal sentido positivamente. A única coisa que consegue é ficar mergulhado e estagnado em seu doentio processo mental, com raiva do suado sucesso alheio.

      Na realidade, somente conseguirá é se autodestruir.

                 
In laqueos quos posuere cadant!
                Que caiam nos laços que armaram!   

          
     Em suma, a sentença latina acima nos alerta que o invejoso ardiloso ficará, mais cedo ou mais tarde, preso nas próprias redes de artimanhas e de armações feitas para prejudicar terceiros, em razão de sua quase que palpável incapacidade de lutar limpa e dignamente pelo que deseja.

   Por isso,  é  importante  "olhar sempre para cima" , elevando-se pensamentos e emoções, para que se atraia somente o que há de melhor no universo e que nos é oferecido diariamente por Deus. As energias negativas, assim, acabarão por retornar ao local de onde partiram. Causa e efeito. É a lei. É a vida. "Colhe-se o que se planta"
                  
         
           
Ana Pompílio da Hora
Enviado por Ana Pompílio da Hora em 11/09/2016
Reeditado em 11/09/2016
Código do texto: T5757825
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