Ele se vendeu!

Observando o comportamento humano que me é muito usual, lendo diversos artigos, noticiários, livros e matérias que enaltecem o cotidiano do seu humano, tenho percebido como muitas pessoas outrora bem intencionados e puras, venderam-se, mudaram seus conceitos, suas visões e deram uma guinada, um giro de 360 graus em suas vidas, tornando-se marionete sob o comando de uma dezena de pessoas.

O fato é bem mais latente do que possamos perceber.

- Ele se vendeu! Observam, comentam e constatam os mais antenados.

A coisa vem de forma sutil, mansa, e quando a 'marionete' se dá conta, já está completamente comandada por outras pessoas que têm seus interesses intrínsecos e usam o seu semelhante de forma descarada e descartável. Enquanto serve, vão usando. Quando não há mais serventia, abandona-o.

Converso bastante com meus filhos acerca de manter distância de pessoas que usam de subterfúgios visando tirar proveito de determinada situação, da ingenuidade e da falta de experiência de vida de algumas criaturas imaturas no que tange à vida, ou melhor, ao jogo da vida.

Alerto-os a usar de misericórdia com estas pessoas, apresentar seus nomes nas orações intercessórias, mas ficar de orelha em pé,

principalmente se se mostrarem um 'amor de pessoa' sem motivo aparente.

A sábia escritora Martha Medeiros fala acerca de vampiros, pessoas que sugam as outras, chegam com um jeito sutil, manso, falando doce, mostrando ser a pessoa mais interessante que você já conheceu.

Você fica encantado, literalmente 'encantado'. No entanto, em pouco tempo descobre que esteve diante de um usurpador, um interesseiro, um falso que, a qualquer instante não hesitará em enfiar-lhes as garras deixando marcas indeléveis.

É preciso ter cuidado com essas criaturas.

Diz Martha: Até parecem gente! Entretanto são vampiros!

Oportunistas de carteirinha! (grifo nosso).

Usar pessoas é uma prática tão antiga quanto as malícias humanas.

Na Bíblia, o livro da sabedoria, registra a história de inimigos ferrenhos que 'uniram-se' apenas no intuito de destruírem seu desafeto em comum (Lucas 23:12). Notem que o objetivo deles era um só: destruir o opositor. Nada mais que viável (pensavam eles), unirem-se para desqualificar e perturbar o desafeto que lhes incomodava.

Não é diferente nos dias atuais, vez que quando os interesses são em comum, unir as forças pode ser uma boa ideia.

Só que o mal por si só se destrói, e tudo o que o homem semear, certamente ele ceifará. Não podemos plantar ervas daninhas e colher uvas graciosas (diz as Sagradas Escrituras).

Não gosto daquele tipo de saudosismo piegas que diz: No meu tempo...

Afff! No meu tempo já existiam pessoas más, vigaristas, falsas, dissimuladoras, etc.

Sempre existiu e sempre existirá.

Sabe de uma coisa: O importante é saber sobreviver em meio à serpentes e escorpiões, desviando o foco da maldade humana e vendo o lado colorido, doce e saudável da vida.

Viver cada dia como fosse o último, perdoando os malvados de plantão e orando para que eles tenham um encontro com Cristo, pois só assim mudarão de rota e terão um novo coração lavado no precioso Sangue de Jesus Cristo.

Eis o link da crônica Vampiros de Martha Medeiros. Leia!

http://pensador.uol.com.br/frase/Mjc2MTA/

Fátima Burégio
Enviado por Fátima Burégio em 28/05/2013
Código do texto: T4313751
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