FAZER OU NÃO FAZER

O QUE DIZER DAQUELAS COISAS QUE NÃO FORAM FEITAS?

AFINAL, ELAS JÁ NÃO FORAM FEITAS.

FAZER OU NÃO FAZER AQUILO QUE JÁ DEVERIA SER FEITO.

É NECESSÁRIO PARAR PARA ANALISAR SOBRE TODOS OS MOTIVOS QUE CONTRIBUÍRAM PARA QUE NÃO FOSSE FEITO AQUILO QUE JÁ DEVERIA SER FEITO.

TALVEZ HAJA ALGUM PROPÓSITO SOBRENATURAL QUE FEZ COM QUE O QUE JÁ DEVERIA TER SIDO FEITO NÃO TER SIDO FEITO.

OU TALVEZ AQUILO QUE JÁ DEVERIA TER SIDO FEITO DEIXOU DE SER FEITO APENAS POR MOROSIDADE DE NOSSA PARTE.

TALVEZ ATRAVÉS DE UMA BUSCA RIGOROSA CHEGUE-SE À CONCLUSÃO DOS REAIS MOTIVOS QUE FIZERAM COM QUE O QUE JÁ DEVERIA TER SIDO FEITO NÃO TER SIDO FEITO.

FAZER O QUÊ, SE JÁ NÃO HÁ O QUE FAZER?

SERÁ QUE EXISTE O QUE NÃO FAZER? OU NÓS INVENTAMOS POR CONTA PRÓPRIA O QUE NÃO FAZER JÁ QUE NÃO EXISTE.

ESTAMOS CONDENADOS HÁ VIVER COM OS FANTASMAS DAS PERGUNTAS SEM RESPOSTAS?

NO FINAL DE TUDO, O QUE RESTA MAIS UMA VEZ SÃO QUESTIONAMENTOS, TAIS COMO: SERÁ QUE EU ERREI EM NÃO FAZER AQUILO QUE SEI QUE DEVERIA TER FEITO?

SERÁ QUE DEVO FAZER AQUILO QUE JÁ DEVERIA TER FEITO E NÃO FIZ?

SERÁ QUE VOU SORRIR OU CHORAR SE HOJE EU FIZER AQUILO QUE JÁ DEVERIA TER SIDO FEITO E NÃO FOI FEITO?

MAIS UMA VEZ FICAM AS PERGUNTAS, MARTELANDO SEM PARAR E AFASTANDO DE MIM O SONO.

CHEGO A CONCLUSÃO QUE DEVO FAZER AQUILO QUE JÁ DEVERIA TER SIDO FEITO E NÃO FIZ.

AGORA, SE VOU CHORAR OU SORRIR APÓS FAZER AQUILO QUE JÁ DEVERIA TER FEITO E NÃO FIZ, REALMENTE NÃO SEI.

E AÍ ESTÃO ELAS.

QUEM?

AS PERGUNTAS.

MARTELANDO SEM PARAR E AFASTANDO DE MIM O SONO.