Violência versus amor

Este texto tem como exclusiva finalidade procurar estabelecer a admissível relação da síndrome da violência com a possível ausência da cultura universal do amor, supressão essa, notadamente evidenciada entre os indivíduos que praticam atos criminosos, quer contra os seres vivos, quer contra as estruturas materiais ou no campo virtual. Presume-se que na maioria dos casos de violência, inexiste nos agentes da criminalidade, o componente amor. Admitindo este princípio como um fato, o crime se dá por defecção da afeição, até contra si próprio. Isto posto, é possível intitular a maioria dos crimes como “Amor defectivo”, é como se alguém não saiba conjugar o verbo amar na primeira pessoa, fenômeno que se dá por uma efetiva ausência, deficiência ou até imperfeição no entendimento da concepção amorosa, quer entre um ser humano e outra pessoa, quer entre o meio físico ou envolvendo os bens tangíveis e intangíveis, em qualquer época, lugar ou circunstâncias. O amor sublima.