Namorar ou ficar, relacionamento ultrapassado ou moderno?

Tudo aquilo que não mais “presta” ou que não tem certa necessidade é tido como ultrapassado, e dessa forma, adere-se ao que é moderno, mas, como aplicar essa teoria ao “ficar ou namorar”?

Nos dias atuais é comum vermos adolescentes e até alguns adultos falando que preferem “ficar” ao invés de “namorar”. Mas o que de fato é namorar ou ficar? Segundo o senso comum, namorar seria aquele relacionamento mais responsável, duradouro, fiel a um(a) só parceiro(a), que acarretaria futuramente em um provável noivado e depois um casamento, como acontecia há tempos atrás, já o ficar, seria aquele relacionamento curto, sem responsabilidade, desprovido de sentimentos em longo prazo, podendo se relacionar com quantos parceiros(a) quisesse em um curto espaço de tempo...

Entende-se que o namorar hoje é fora de moda, meio cafona, coisa antiga e que o ficar seria estar atualizado com a realidade que atravessamos. A tendência imediata de quem fica é achar que não param em nenhum(a) por que podem ter todos(a). Mas por outro lado pode existir a facilidade maior de parar em um parceiro(a), agora que ele(a) pode ser completo, já que terá experienciado várias personalidades diferentes. Porém, nem todos concordam com tal forma de relacionamento e defendem o namoro como a forma mais correta de se começar um relacionamento amoroso e consistente.

Compreende-se que ainda iremos vivenciar esse dilema por muito tempo, haja vista que é natural do ser humano a procura incessante por sua cara metade, seja ela de forma responsável em um relacionamento mais sólido e duradouro ou em um relacionamento sem tantas cobranças, de forma curta e sem muita responsabilidade.

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 05/06/2011
Reeditado em 28/10/2011
Código do texto: T3016096
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