Feliz sozinho (a)

O médico Flávio Gikovate (in memoriam), formado pela USP e psicoterapeuta (Assistente Clínico no Institute of Psychiatry na London University, na Inglaterra, e dirigente do Instituto de Psicoterapia de São Paulo), anos atrás, na década de 90, quando apresentava o programa “Canal Livre”, na Rede Bandeirantes de Televisão, fez a seguinte previsão:

“Que, no futuro, a tendência eram homens e mulheres morarem sozinhos (as)!”

Pelo que se vê e se observa, esta realmente está sendo a tendência, até porque a legislação civil também mudou, equiparando os mesmos direitos para homens e mulheres e também porque esta era tecnológica atual contribui para esta independência já que hoje em dia está mais fácil dirigir uma casa, em razão dos aparelhos domésticos estarem mais modernizados, facilitando assim o trabalho doméstico.

Então, agora, está mais fácil ser feliz sozinho (a), vivenciando-se um estado de plena satisfação e solitude, deixando-se de estar só quando se queira, com serenidade e compreensão, permitindo-se amar, sentir e expressar as emoções de modo saudável, tendo atitudes benéficas para si mesmo, como boa e saudável alimentação, com práticas diárias de meditação e momentos de conexão com a natureza, concentrando-se no presente e focando no lado positivo das coisas.

Agora está mais fácil viver sozinho (a) e assim poder também apreciar as pequenas alegrias da vida, agradecendo sempre, transformando os momentos difíceis em oportunidades de aprendizado e de crescimento pessoal, aprendendo diante dos desafios e procurando encontrar algo de positivo em todas as situações.

(*) Sobre este tema o autor já escreveu outro artigo intitulado “MORAR SÓ!”, escrito e publicado no “Recanto das Letras”,

em 12/03/2012.