CRIADOS PARA A ETERNIDADE

CRIADOS PARA A ETERNIDADE

“Deus não nos criaria pelo simples fato de nos criar” (Bill Bright). Fomos feitos para a eternidade. Recebemos de Deus todos atributos que determinam a nossa qualidade nesta feitura. Em qualquer canto da terra os humanos são dotados das mesmas qualidades (atributos): tem sentimento - alegres, tristes, pensam, conjecturam, são criativos, inteligentes (psiquê); o desejo de se identificar com o seu Criador - ente Supremo, grande arquiteto do Universo, Yahweh ...(religião). À luz da razão pura e simples, um ser inteligente, pelos seus atributos, só poderia ter sua origem no ser absoluto, supremo de toda a inteligência, de onde emanam todas forças que regem o universo e todas as coisas existentes (não é o acaso, a mãe natureza). Mais um pouco! nascemos, crescemos, reproduzimos e morremos, com uma diferença entre todas as coisas existentes. Nascemos dentro de um mesmo processo, somos educados para a vida, escrevemos nossa história - cada um recebendo um nome, e de forma singular um DNA, uma pupila, uma digital - coisas únicas, que apontam para a nossa singularidade - um feito milagroso dentre tantos iguais, sermos únicos. É muito ruim para a nossa inteligência, quando alguém se rende tão facilmente em atribuir coisas que denigrem a nossa própria imagem, à semelhança com o Criador. O ser humano é um ser fantástico, todavia, quando se desvia da sua originalidade, que a tudo transcende, e se entrega a si próprio (“Quem é o homem”?), se perde na sua ousadia em querer determinar algo que esteja além de seus limites de conjectura - em todas as buscas pela vida, existe uma linha que delimita até onde somos capazes de chegar. Dotados de fé, capacidade de acreditar, de formular ideias que nos levem a transcender em nossa própria realidade temporal. Será que não seríamos capazes de imaginar que, essa coisa que se chama fé, que nos eleva além do que os nossos olhos contemplam, seria obra do acaso? Ou ferramenta de trabalho existencial? Por qual razão nas coisas que realizamos, elas oscilam tanto? O nosso gráfico está sempre acompanhando as curvas, ora para cima, ora para baixo. O que isso nos ensina? Apesar de ser a menina dos olhos de Deus, não somos absolutos, mas sim, uma obra inacabada, e que só será completa quando resgatada para a eternidade com o Criador -- fomos criados para a eternidade. Isso não é fruto de nosso imaginário. Nesse processo, a Bíblia é inerrante em tudo o que ela prescreve, é o código de vida, único testamento do que o Criador planejou para sua criatura. Cada um escreve a sua história, e por ela será identificado, se para o bem, pelo bem se redundará a eternidade; se para o mal, também a eternidade. Então? Onde estaria o senso de justiça, tanto pela luta imposta de igual modo a todos nesta vida? Que recompensa teríamos em ter cooperado como Criador para povoar a terra? O esforço em manter a unidade do casal, na construção de uma família, o trabalho árduo para a conquista de nossos sonhos efêmeros e temporais? Afinal, nosso próprio senso de justiça, por ser um atributo de Deus, se torna suficiente para entender que tudo que construímos, se dentro do propósito de Deus, por sua justiça, com Ele reinaremos. De igual modo, aqueles que procuram por sua própria liberdade de decisão seguir um caminho próprio sem entender seus limites, por justiça, também a eternidade, onde jamais terá a chance de se justificar - o inferno por herança. Livres para agir, sabendo que a eternidade está logo ali. Pense nisso!