A PROPAGANDA É A “ARMA" DO NEGÓCIO

A PROPAGANDA É A “ARMA" DO NEGÓCIO

Carlos Roberto Martins de Souza

Que a religião virou moeda de trocas, disto só quem não conhece bíblia, duvida. Vivemos no tempo dos “leilões da fé”, templos são sinal de bons negócios, e usar Deus como avalista é a única regra. Se você liga a televisão, em qualquer parte do Brasil, você dá de cara com os pilantras e vigaristas aplicando golpes usando o nome de Deus. É um negócio escabroso, uma feira de negócios envolvendo distribuição de brindes, venda de milagres, propaganda enganosa, golpes, mentiras e enganos. O mais grave é ver como os golpistas se apoderaram da Bíblia, por pura molecagem e safadezas, eles, sabendo da falta de conhecimento e da baixa cultura religiosa do povo, usam textos, fora de contextos, como pretexto para pregar heresias. Eles investem pesado em propaganda, que neste caso, é mesmo a arma do negócio. Esta declaração cai como uma luva no que diz respeito aos abusos praticados pelos defensores da teoria da prosperidade. Estes picaretas, que certamente já devem ter lido toda a Bíblia, não como fonte de alimento, mas para descobrir onde podem aplicar o conto do vigário, não tem caráter, o negócio é usar do que for preciso para arrancar dinheiro e convencer bobos e idiotas de eles são agentes dos investimentos de Deus na terra. Criaram o Banco Celestial S/A, aceitam qualquer tipo de aplicação, vale carro, casa, fazenda, dinheiro, e principalmente votos. Os filhotes de Caifás, pastores do ódio, são tratados no Brasil como celebridades, como gente honesta e de integridade moral, quando na verdade, são meros investidores, gaiatos que possuem cifrões nos olhos. Todos os vendilhões dos templos são aliados do Bocal Nero e do crime, basta ver a quantidade deles metidos com terror em Brasília. No Brasil, todos sabem, menos a “puliça”, que as igrejas são centrais de lavagem de dinheiro. É evidente, a fortuna dos banqueiros do Banco Celestial, nada tem de celestial, a maior parte é produto de crimes, a extorsão dissimulada na forma de dízimo e ofertas, que vitimiza pessoas incautas e desesperadas, é apenas para lavar o dinheiro de origem ilícita, proveniente do tráfico, da corrupção na política e das milícias. O "Ator", vestido de pastor ou similar, faz ginástica, abusa e faz da verborréia sua ferramenta de manipulação, agride a gramática, ele apronta os diabos para enganar o povo. E não é apenas enganar, eles alienam as pessoas, daí a desgraça que vimos quando milhões de evangélicos foram convencidos pelos leiloeiros da fé de que aquele era a resposta de Deus para o Brasil. Eu ouvi, por dezenas de vezes que ioi Jesus quem mandou, e tem que pagar o preço, é muito triste contemplar a cenas com lobos roubando a multidão, com pastores metendo a mão no bolso de fiel e mentido descaradamente. No comércio da fé, Jesus não passa de um produto vendido à prestação, toda vez que você vai a um templo, ou melhor, mercado da fé, você é chamado a contribuir para a conta dos salteadores. Obvio, o jargão é “obra de Deus”. As igrejas se tornaram verdadeiras indústrias do comércio de bênçãos e milagres, os TRISTEMUNHOS são escolhidos e combinados, tudo acertado para falar bem da entidade financeira. Conheci o relato de muitas pessoas que penaram na mão de falsos pastores, que mais se assemelham a gerentes de vendas, do que homens piedosos, os quais deveriam se preocupar unicamente com a vida de suas ovelhas. Existem metas para vender os livros que o especialista em trapacear escreve, meta para vender as músicas da banda de metaleiros da igreja, meta para vender os DVDs de pregação e testemunhos de falsos milagres, ingressos dos eventos da igreja, água santa do rio Jordão, cajado de Moisés, lasca da cruz de Cristo, paninho ungido com o suor do pastor e tudo que puder servir como paliativo e adorno da fé dos pobres coitados que acreditam nestes vendilhões. É cruel! A opressão vai até o ponto que, se o frequentador da igreja não alcançar sua meta de vendas, terá que tirar do seu próprio bolso para pagar. São igrejas de fachada que na verdade operam negócios milionários, grandes empresas que não precisam pagar seus funcionários, não assumem encargos e não pagam imposto, mas cobram resultados com renda e produtividade. O Assédio moral é comum nestes locais. O “obreiro” ou escravo que não bate a meta costuma ser humilhado na frente de todos para servir de exemplo. Muitos saem dali acreditando que falharam com Deus e alguns até acabam com suas próprias vidas. O que seria da igreja evangélica se tirassem o diabo de dentro dos templos? É fato que usam o diabo para tudo, inclusive para amedrontar os incautos. Estes líderes, na verdade, são servos do tinhoso, muitos, para não correrem riscos de algum fiel se revoltar por descobrir que está sendo enganado, andam armados e com seguranças. Pregam a proteção de Deus, mas duvidam dela. Como já escrevi outras vezes, há bizarrices de toda sorte nos nomes das denominações e igrejas, é ridículo. Um criou a Universal, outro a Internacional, veio a Mundial, e mais recente, a Global. E os fiéis seguem a mesma linha, aqui na cidade abriram uma loja de roupas, e o nome não poderia ser mais esdrúxulo, “VESTES PARA LOUVAR". E ai eu me pergunto, o sujeito vive numa tribo onde só se usa uma tanga, então ele não pode louvar a Deus? Pelo dono do comércio, o pobre que não pode comprar uma roupa “adequada", dentro dos padrões dele, não tem o direito sequer de cantar. A propaganda é mesmo a arma desta gente, eles não enxergam almas sedentas por Deus, eles veem potencias vítimas a serem roubadas. A alma que se dane, eles querem o bolso e a bolsa do cidadão, e fazem qualquer negócio para entrar neles, até conluio com o demônio. E eles são trapaceiros, quando estoura algum pepino, a primeira coisa que eles dizem, é que são apenas pregadores, que não possuem qualquer ligação com a entidade. Está na hora de mudar esse estado de coisas. Isso é usar o nome de Deus em vão, é usar a fé em Deus dos nossos semelhantes para conseguir benefício próprio, usando o princípio do crescimento pelo tamanho da oferta que é dada. Além de mover montanhas, como diz a Bíblia, a fé no Brasil move também a economia, que é essencialmente. Quando vejo os milhões movimentados pelas igrejas, fico me pergunto até quando as autoridades farão vista grossa, ou farão de conta que não tem nada errado neste segmento? Alguém precisa fazer algo, pois o que vimos nS últimas eleições, e no terror espalhado por Brasília, é que lideranças evangélicas estão dispostas a tudo, inclusive a dar golpe de estado para não perderem as mamadas e as mordomias oferecidas pelos governantes em troca de apoio político. Espero, ansioso, o dia que algum corajoso decida enfrentar os poderosos da fé, ou da falta dela, para elucidar as mazelas da igreja evangélica no Brasil.

Carlos RMS
Enviado por Carlos RMS em 31/01/2023
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