Mais rico é quem compreende o amor.

Mas ai de vós, ricos! Porque já tendes a vossa consolação. Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome! Ai de vós, os que agora rides, porque vos lamentareis e chorareis! Ai de vós quando todos os homens falarem bem de vós, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas! (Luc 6:24-26). Aqui vemos Jesus diferente da narrativa de Mateus citar os quatro ais. Sentimento que liga as leis a algo que deve acontecer dentro de cada um.

Não se trata de estrelas silenciosas, que fica estáticas num céu, mas sim de meteoros carregados de substâncias que trazem mudanças a vida. Ou seja, Jesus fez desvelado aquilo que o Pai já havia eixado implícito na lei. Mas que o coração petulante e ambicioso da humanidade se negava a ver, e ainda hoje procuram não ver, como aquele esconde a sujeira em baixo do tapete.

Jesus literalmente tomam as ideias estabelecidas sobre a vida e a religiosidade e as põem ao contrário, ou seja, Ele confronta a ideia de que os prosperavam na vida material em todos os seus aspectos era o que obedecia e seguia um conjunto de leis e regras, e estes eram o que faziam a vontade de Deus. Na idade média também se pensava assim e ainda hoje muitos de nós pensam assim.

Mas Jesus chamava felizes àqueles que o mundo considerava desgraçados, e desgraçados aos considerados felizes. Imaginem a alguém que diga: “Felizes os pobres”, e “Ai dos ricos!”. Falar assim é pôr fim a todos os valores do mundo. Valores que primamos e pensamos que é a real vida. Mas na realidade nada mais é que um escravizar da vida, pois estes valores só levam em conta os meus bens, e detrimento ao amor que sempre prima pelo nosso bem.

No versículo 24. Jesus diz nele: “Ai de vós, ricos!, porque já tendes vosso consolo.” a palavra do grego para rico é: πλουσιος plousios: que literalmente tem o significado de: rico, abundante em recursos materiais. Mas está palavra também tem um significado metafórico: abundante, abundantemente suprido, ou seja, cheio de si. E aqui está a pedra de tropeço para a maioria de nós, pois quando estamos cheios si, esquecemos e vigiar e orar.

Ou seja, esquecemos de auto observar-nos diante das coisas que acontecem a nossa volta. E, é neste momento que tropeçamos e erramos, pois cada um de nós somos juízes de nós mesmos. Porque o amor não julga, acolhe; não castiga, perdoa; não pede, doa. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 04/05/2019
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