Maria, Mãe de Deus (Provando os títulos de Maria)

Maria, Mãe de Deus

(Provando os títulos de Maria)

Gostaríamos, para a maior glória de Deus, de aqui dissertar sobre alguns títulos dados a Maria, Mãe de Jesus, que são provados dentro da Sagrada Escritura e não aceito por muitos protestantes e acatólicos ignorantes. A saber: Mãe de Deus, Rainha e Senhora, Medianeira e Imaculada. Neste primeiro artigo, provamos o título de Maria, Mãe de Deus que é o mais importante título delegado a Virgem Maria.

1. Mãe de Deus:

Argumentam os inimigos de Cristo que Maria era Mãe da humanidade de Cristo e não de sua Divindade, visto que esta é Eterna, e, portanto, não poderia ser Mãe de Jesus enquanto Deus, mas somente enquanto homem.

Esta não é uma heresia nova. Ela existe muito antes do protestantismo existir, visto que este passou a existência a partir do século XVI. Desde os primeiros séculos do cristianismo haviam os descrentes de que Maria fosse Mãe de Deus. Para por fim a esta heresia, os pastores da Igreja, no ano de 431, no Concílio de Éfeso (Obs: Os protestantes aceitam este concílio, visto ser ele antes da reforma), definiram, inspirados pelo Espírito Santo, que Maria é a Mãe de Deus, em grego Théotokos. Este é o maior título dado a Maria.

Por que fora discutido isto no concílio e em qual embasamento bíblico fora fundamentado? Desde sempre os cristãos louvaram e honraram Maria como Mãe de Deus, a Tradição nos atesta isso de muitos modos que não convém citar. Quando surgiram dúvidas por parte de alguns fiéis e adversários da Igreja, viram por bem os pastores se reunirem num conselho para orientar o povo com as verdades que Deus lhes revelava através do Santo Espírito, naquela atualização do Pentecostes, que todo concílio configura.

Maria é Mãe de Jesus! Disso ninguém, pela luz da razão e da fé, pode duvidar. Jesus é Deus, esta é uma verdade absoluta sem a qual não há fé cristã. Maria é Mãe de Jesus, que é Deus. Portanto, é ela a Mãe de Deus. Lembrando do argumentando protestante citado acima, argumentemos, com a verdade dos pastores do concílio de Éfeso, o que acabamos de dar como verdade absoluta.

Quem é Jesus? É O Verbo, ou seja, uma pessoa. Jesus é uma única pessoa, com duas naturezas distintas e unidas entre si. Jesus é uma única pessoa com duas naturezas, a Humana e a Divina. Maria não é Mãe de uma natureza, dizê-lo seria uma tolice. Maria é Mãe de uma pessoa. Quem é essa pessoa? É Jesus, quem tem duas naturezas unidas a Ele. Maria sendo Mãe da pessoa que é Jesus, é Mãe de suas naturezas. Maria é Mãe de Jesus, que é Homem e é Deus. Portanto, Maria é Mãe de Jesus-Homem e de Jesus-Deus. Uma mãe é mãe de uma pessoa e de tudo o que a esta pessoa é atribuído, isso é lógico! Maria é mãe de uma pessoa e de tudo o que a esta pessoa está atribuído, isso é mais que lógico.

A teologia clássica chama de União Hipostática. Essa palavra vem de hiposteses, palavra grega que quer dizer pessoa. A união hipostática é a verdade que Jesus é uma pessoa com duas naturezas. Negar que Maria é Mãe de Deus é negar a União Hipostática e entrar numa heresia, heresia esta que o citado concílio combateu, a heresia nestoriana.

Nestório cria que em Jesus tinham duas pessoas e para cada pessoa uma natureza, a Humana e a Divina. E que Maria era Mãe da Pessoa Humana que tinha Natureza Humana em Jesus. Exagero, dizia Nestório e seus seguidores, era, pois, honrar Maria como Mãe de Deus, Théotokos.

De longe se vê o grande erro doutrinário-bíblico na afirmação do nestorianismo. Não vamos entrar no campo da discussão teológica etc. Sobre o assunto que abordamos, o que fora dito já prova as afirmações que fizemos como verdade.

É uma verdade absoluta, porque não existe dúvida quanto a isso, que Maria é Mãe de Deus. Um dogma é!

Sejamos honestos para com Deus e para conosco e aceitemos, como nos fala São João em seu evangelho, a verdade que liberta!

Whallison de Maria,

01 de maio de 2017.

Whallison Rodrigues
Enviado por Whallison Rodrigues em 01/05/2017
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