DEVANEIOS

Coração partido por obra do destino. Juntando os pedaços e fazer uma nova história, pois o homem é um ser racional que vislumbra sabedoria de amar e ser amado. Ser solidário, companheiro de uma jornada sem fim, pois o importante é estar consciente de seguir adiante enfrentando todos os obstáculos que ora se apresenta. Devemos estar conscientes que os obstáculos são nossos mestres de caminhada, se oferecem nossos companheiros para nos aprimorarmos e aprendermos que a vida é feita de bênçãos, ganhos e perdas. Uma sucessão de progressos que nos induz a questionamentos, no entanto ao tomarmos consciência de nossos objetivos vamos nos acostumando e vibrando com pequenas vitórias aqui e acolá e chegarmos a um final de jornada sendo contemplados com uma grande vitória. A verdadeira vitória que nos dará sentido à vida quando olharmos para trás e dizermos: valeu todo o esforço, todo o aprendizado, somos vitoriosos. Esta é a forma do homem sentir-se feliz, realizado. Os devaneios que sofremos no decorrer desta caminhada não foram o suficiente para provocar a desistência do objetivo maior, que é crescer, aprender, compreender e buscarmos a resposta para interrogações do tipo: quem eu sou? De onde vim? Para onde eu vou?. A resposta está dentro de cada um de nós à medida que vamos em busca de uma vida plena. Livre de preconceitos, ideologias, fanatismos, com a mente aberta como também um coração forte de amor para compreender e aceitar o outro como ele é com suas imperfeições, seus “carmas”. Não somos e nem devemos pretender o dom especial da sabedoria, pois todos nós somos sábios por natureza, talvez não saibamos utilizar nossa sabedoria da forma mais sensata, mais humilde. Colocamos sempre a nossa dianteira nosso orgulho, nosso egocentrismo, atrapalhando de certa forma nossa caminhada de esperança, de retidão. O homem orgulhoso é um ser infeliz. Sente-se mal amado, pois ele não oferece oportunidades para o outro aproximar-se de si. Entrar no seu universo interior, dividir sentimentos, opiniões, enfim torna-se uma pessoa rude para si e para com o outro. É hora de rever nossos conceitos, nossas atitudes e partilhar as angústias que nos atormentam, expulsar nossos demônios que convivem conosco e abraçar nossos semelhantes, sorrir, chorar, extravasar toda a alegria contida no interior de cada um de nós. Desta forma estaremos conectados com o ser divino que habita em nós e nos dá a sustentação necessária para galgarmos cada degrau que a vida nos oferece.

Valmir Vilmar de Sousa (Veve) 07/12/16

valmir de sousa
Enviado por valmir de sousa em 14/12/2016
Reeditado em 04/08/2017
Código do texto: T5853469
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