AMAR A DEUS E SERVI-LO UNICAMENT

E

COMENTANDO O EVANGELHO

Brevidade da vida é uma das razões verdadeiras e mais salutares que se refere à paciência na adversidade da vida, de desapego na prosperidade e em qualquer circunstancia deve levar-nos a praticar o bem. A vida terrestre é luta continua, um combate sem trégua, com toda a razão, nos lembra que este mundo é um vale de lagrimas, mas onde houver força e resignação para suportar e vencer? Os que têm muita fé e verdadeiro amor a Deus compreendem ser o sofrimento uma grande virtude como foi ao patriarca (Jó 1:2-19), uma grande graça, certos de que não há melhor ocasião de provar a Deus o seu amor do que sofrendo com alegria, auxiliados pela certeza que tais sofrimentos são de pouca duração.

Toda alma cristã que vive da fé se conforta e sente-se animado em saber que as misérias da vida presente são meritórias diante de Deus e digna de recompensa, o Senhor em sua bondade infinita dispôs tudo tão indispensáveis na ordem das coisas que o tempo de provação seja de pouca duração e a recompensa é eterna. Apostolo Paulo aconselha-nos” Consolai-vos uns aos outros com estas palavras (1Tess 4:17-18)". O pouco tempo de vida presente é um motivo para desapegar o nosso coração, na prosperidade, se o sofrimento e a provação podem ser perigosos, expondo-nos à murmurações, ao desânimo e à revolta, a prosperidade é ainda mais perigosa. Poderá induzir-nos ao esquecimento de Deus e da vida eterna, a negligenciar a salvação da nossa alma e apegar-nos aos bens terrestres. Veja a parábola (Lc 12:19-21) do moço rico e o rico ao encontrar-se com o Mestre, do rico e do Lazaro (Lucas 16:19) E o jovem rico ( Mt 19:16-22)

O verdadeiro bem eterno ou temporal, nos exige que se libertamos das afeições exageradas e das coisas valiosas, e que saibamos conduzir prudente e sabiamente no tempo da prosperidade, para este desapego é preciso refletir sobre a brevidade da vida. Um pouco de duração e eis que desaparecerão as riquezas, vaidades, luxos, as honras, prazeres e belezas, a saúde, e tudo aquilo que prendem coração humano, depois de algum tempo o que dizia o rei Salomão: “Vaidade das vaidades e tudo é vaidade” e acrescenta a imitação: “Exceto amar a Deus e servi-lo unicamente”. (AJ223)

Valdeci Fidelis
Enviado por Valdeci Fidelis em 29/05/2015
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